O que os cristãos ainda podem aprender com o judaísmo a respeito do sábado

Muitas pessoas argumentam que o sábado é universalmente aplicável e não originalmente judaico, por causa de sua origem no relato da criação.1 Embora isso seja verdadeiro e, todavia, discutido por eruditos judeus,2 é fundamental lembrar que o sábado está inserido no êxodo de Israel do Egito
(Dt 5:12-15) e na aliança com Deus. “O ponto dessa aparente cisão”, escreve Michael, “é afirmar que a noção judaica de sábado, mesmo quando de alguma forma lembra a criação, é fundamentada na aliança de Deus com o povo judeu.”3 Em outras palavras, se não fosse pelo povo da aliança, Israel, que também escreveu e preservou as Escrituras, o mundo sequer conheceria o sábado, o dia abençoado e santificado por Deus, “porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação” (Gn 2:3).

Portanto, os cristãos que observam o sábado devem reconhecer que assim o fazem num contexto de celebração da eleição de Israel para a aliança, ainda sustentada pelo Deus fiel do Êxodo. Por essa razão, a observância do sábado também serve como testemunha das origens cristãs na fé e prática judaicas. Esse é um testemunho oportuno, considerando o sentimento antijudaico nutrido pela igreja cristã através de sua história. Felizmente, esse pensamento está sendo diminuído, graças ao trabalho dos teólogos pós-holocausto, declarações denominacionais e diálogo franco.

Os cristãos e o sábado

Um resultado de se repensar o relacionamento do cristianismo com o judaísmo tem sido uma nova atitude entre católicos romanos e protestantes, que veem o judaísmo como um rico recurso para a prática cristã, incluindo o sábado. O recente livro de Walter Brueggemann a respeito do sábado é um excelente exemplo de como, apesar dos inúmeros textos que tenham saído dos prelos cristãos nos últimos anos, o tema do sábado se mostra aparentemente inesgotável.4 Esse aumento do interesse no sábado e suas raízes judaicas entre cristãos é louvável, mas também suscita questões complexas que demandam uma reflexão teológica prática, como a seguinte, apresentada por Claire Wolfteich: “De que maneira judeus e cristãos poderão compartilhar a apreciação de ter a mesma ideia sobre a dádiva do sábado?”5

O sábado como prática

Numerosas vozes dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia têm solicitado com insistência à Igreja para considerar o que pode ser aprendido com os judeus sobre o sábado. Jacques Doukhan e Richard Davidson são figuras proeminentes que fizeram trabalhos notáveis nessa área. Ambos usaram a Bíblia hebraica, textos judaicos e fontes litúrgicas, assim como suas próprias experiências nos cultos aos sábados, para mostrar como símbolos, comida, música e rituais são capazes de retratar a beleza, alegria e esperança contidos na experiência do shabbat judaico. Embora Sigve Tonstad argumente que o “portfólio de significado” inerente ao sábado “inevitavelmente vai além da perspectiva judaica” para o crente em Jesus, ele declara como mentores judaicos apontam a direção certa para os cristãos.6

Esses três estudiosos da Bíblia têm contribuído grandemente para o avanço de nossa compreensão sobre as raízes judaicas do sábado. Ainda assim, muito mais precisa ser feito. O que está faltando é uma investigação mais substancial sobre o sábado como uma prática incorporada. É preciso também, incorporar a pesquisa empírica à nossa reflexão teológica. Como judeus praticantes guardam o
shabbat hoje? Falhar em fundamentar qualquer aplicação cristã das práticas do shabbat na realidade do judaísmo contemporâneo não somente resulta em bizarrice, como pode conduzir a uma imagem que o cristianismo tenta desesperadamente superar.

Para evitar isso, realizei extensivas pesquisas qualitativas com rabinos judeus numa tentativa de descobrir a profundeza de suas experiências com o sábado. Também passei os últimos anos como observador-participante de cultos aos sábados em templos judaicos no sul da Califórnia, nordeste dos Estados Unidos, e em Israel. O restante deste artigo terá por base minha pesquisa como teólogo na prática. Destacarei dois temas inter-relacionados que surgiram a partir dos resultados obtidos e, em seguida, inferirei implicações para a vida cristã.

O sábado e o espectro do judaísmo

A história dos judeus nos Estados Unidos é muitas vezes mal contada entre os cristãos. Se permitíssimos que as páginas da História falassem, escreve Jonathan Sarna, não ouviríamos um “conto estereotipado de um declínio linear”, mas um conto de um povo lutando para ser americano e judeu. Também aprenderíamos sobre pessoas que moldaram eventos, “estabelecendo e mantendo comunidades, respondendo aos desafios, trabalhando para mudar.”Uma mudança significativa proposta pela presença dos judeus foi a extensão dos limites da liberdade religiosa norte-americana “para que eles (e outras minorias) pudessem ser tratados como iguais.” 8 Hoje, estima-se que 6,8 milhões de judeus adultos e crianças vivam nos Estados Unidos; 50% vivem principalmente em áreas urbanas ao longo da costa leste ou na Califórnia.Os 4,2 milhões de adultos que se identificam como judeus, quando perguntados sobre sua religião, oscilam por uma vasta gama de denominações ou movimentos dentro do judaísmo: 35% pertencem ao movimento da Reforma; 18% ao Conservador; 10% ao Ortodoxo; 6% a outros movimentos (por exemplo, Reconstrucionismo ou Renovação); e 31% dizem que não se identificam com movimento algum.10

Essa estatística demonstra que é um equívoco pensar no judaísmo, como uma entidade em que todos os judeus têm a mesma crença e a praticam de forma igual. Ainda se houvesse uma escala dentro do judaísmo, veríamos que existe igualmente uma grande variedade de experiências e práticas desenvolvidas aos sábados (Shabbat) mesmo entre os rabinos. Essa descoberta foi, para mim, talvez uma das maiores revelações enquanto eu fazia minha pesquisa. Como cristãos, considerando o que pode ser aprendido com os judeus sobre o sábado, é fundamental que a história e a diversidade do judaísmo – passado e presente, histórico e atual – sejam examinados em seus próprios termos. Embora os resultados das entrevistas tenham revelado uma estrutura básica comum na maneira pela qual os rabinos praticam o shabbat, há ainda muitas variações entre os rabinos ortodoxos, os conservadores, os da reforma e os do movimento renovado. Isso incluiu diferenças de preparação pessoal, o papel na comunidade, o local de celebração do culto, a função nos rituais, dentre outros.

Leis judaicas e o sábado

Outro tema importante surge quando nos aprofundamos e fazemos a pergunta: Qual é a razão para essa diversidade de práticas entre esses rabinos? O papel da lei judaica (halakhah), mais especificamente as 39 categorias gerais de trabalhos proibidos no shabbat (melachot), é um dos principais divisores entre os movimentos judaicos.11 Essas proibições rabínicas servem como orientações religiosas para que os judeus observadores do sábado (shomer Shabbat) saibam como honrá-lo adequadamente. Elas incluem não dirigir, comprar, cozinhar, cortar a grama, escrever, usar a eletricidade, transportar objetos em local público (a menos que haja um Eruv12) ou carregar determinados objetos em local particular (muktzah). Tal rigor de leis também é fonte de consternação de muitos, o que fica bem ilustrado pela experiência que tive ao compartilhar o “púlpito” de um rabino na cidade de Nova York. Enquanto respondia às perguntas de uma congregação judaica grandemente secular, sobre o que eu estava aprendendo com os rabinos, ouvi muitas histórias de pessoas que haviam sido criadas como guardadoras do sábado (shomer Shabbat), mas achavam tais práticas muito restritivas.

Curiosamente, de acordo com minhas entrevistas, tanto os rabinos hassídicos como os ortodoxos que seguem as leis do Shabbat acham que essas leis trazem paz, alegria e prazer. Um dos momentos mais comoventes, durante essa pesquisa de campo foi o tempo que passei com um rabino ortodoxo moderno. Ele falou eloquentemente sobre as implicações do que significa não dirigir no Shabbat, isto é, em uma comunidade em que as pessoas vivem a uma curta distância umas das outras. O sábado significava liberdade para ele e sua família, a liberdade de estar em relacionamentos agradáveis com pessoas que compartilham valores e compromissos semelhantes à sua forma de vida, não só no sábado, mas também durante a semana.13 Nas palavras desse rabino, “a restrição de eletricidade, de tecnologia e de estar conectado, bem como viver próximo um ao outro, são características que ajudam a moldar nossa cultura.” O que é considerado proibição para alguns é uma bela maneira de viver para os outros. E se o Shabbat em sua essência é relacional, uma comunidade guardadora desse dia deve demonstrar isso.

Os rabinos que não aceitam as 39 melachot eliminam, por conta própria, os aspectos da lei que, para eles, não são espiritualmente benéficos. Por exemplo, o rabino reconstrucionista que entrevistei não tinha problema em ver os filhos participarem de esportes competitivos aos sábados (enquanto o rabino ortodoxo moderno tinha), mas ele não queria que eles fossem dirigindo carro para o local das competições. A solução veio quando seus filhos assumiram a responsabilidade por suas próprias práticas aos sábados, decidindo ir de carro para o jogo. Ele explicou que “eles caminhavam do hotel para o campo do jogo, enquanto as outras crianças se hospedaram em casas de conhecidos e precisavam dirigir o carro até lá”. O compromisso do rabino de não dirigir no Shabbat é admirável, considerando que a maioria dos seus colegas reconstrucionistas não são tão comprometidos. Isso o coloca, bem como sua família, em desacordo com os membros da congregação, que prontamente entram em seus carros e dirigem até suas casas após o culto. Não é preciso dizer que, sem o apoio da comunidade, o rabino descreveu o sábado de sua família como uma experiência “triste” e “solitária”, “porque não tinha as mesmas práticas dos [outros] membros da comunidade”.

“Os cristãos que observam o sábado devem reconhecer que assim o fazem num contexto de celebração da eleição de Israel para a aliança, ainda sustentada pelo Deus fiel do Êxodo”

Implicações para a práxis cristã

Voltando ao questionamento de Wolfteich mencionado anteriormente: Como os cristãos podem aprender com os judeus a respeito do sábado sem incorporar seus entendimentos, legalismos, ou farisaísmos? Com base em minha pesquisa, proponho duas recomendações. A primeira seria compreender as crenças e práticas presentes no judaísmo contemporâneo que disciplinam o sábado em seus próprios termos e na sua própria língua. Isso é possível pela leitura de textos de autoria judaica a respeito do judaísmo e do shabbat. O diálogo aberto com os judeus sobre o assunto também é importante, pois a comunicação é o principal meio para transmitir e descobrir a verdade. Finalmente, e talvez a principal forma, seria participar de algumas cerimônias sabáticas em um lar judaico ou sinagogas, a fim de ver, na prática, seu modo de adorar.

A segunda recomendação para o reavivamento do sábado cristão baseia-se em uma reflexão a partir das fontes que regem a observância desse dia. Em diversas
ocasiões, quando descobriam que sou um cristão guardador do sábado, eu era questionado a respeito de minhas fontes para observá-lo. Todos os rabinos que entrevistei indicaram que as leis que restringem e regulam a observância desse dia, em geral, não são derivadas da Bíblia, mas da Torá oral. Um rabino ortodoxo afirmou que, com exceção à introdução sobre o sábado em Gênesis, os dois conjuntos de mandamentos, e algumas referências independentes, “você não saberá como guardar o sábado, porque a Bíblia hebraica diz muito pouco sobre o modo pelo qual devemos fazê-lo”. Então, como defini-lo e guardá-lo? Ele explicou: “Os rabinos dizem que as leis sabáticas são como uma montanha pendurada por um fio. O fio é o preceito bíblico, mas a montanha é um corpo muito robusto de leis de como observar o sábado.”

Isso me forçou a parar e considerar em que eu, como adventista, baseio meus parâmetros para a guarda do sábado. É realmente das Escrituras, ou há outras fontes em questão? Talvez o mais importante seja saber, uma vez identificados os parâmetros, qual é a nossa relação com eles. De acordo com Nicholas de Lange, “Halakhah não é a única questão que divide atualmente os judeus; … é a teologia que realmente separa o judaísmo ortodoxo dos movimentos progressistas e secularistas”.14 Para os adventistas, a experiência e os escritos de Ellen G. White desempenham papel importante em nossa interpretação. No entanto, devemos nos lembrar de contextualizar sua obra, escrita durante a era vitoriana, que tinha uma herança puritana de observar o domingo como o sábado.15 Eu creio que, para os primeiros adventistas, a observância do sétimo dia era compatível com a observância do domingo. Foi a mudança do dia que diferenciou os pioneiros adventistas das outras igrejas e sua compreensão do significado do sábado do sétimo dia, não necessariamente suas práticas nesse dia.16

Existem muito mais nuances ainda do que desejamos admitir, quando se trata de como os sabatistas do sétimo dia realmente guardavam o sábado.17 O interessante é que, ao longo dos milênios, o judaísmo se manteve firme, apesar de uma variedade de interpretações sobre como observar o sábado. Existem, certamente, debates sobre quem está certo. Apesar de tudo, o sábado, em suas inúmeras formas de observância e celebração, tem mantido seu judaísmo. Cada rabino que entrevistei citou o pensador sionista Ahad Ha’am: “Mais do que o povo judeu tem guardado o sábado, o sábado tem guardado o povo judeu.” Celebrar o shabbat durante o festival de Purim no Muro das Lamentações em Jerusalém – o lugar mais sagrado da Terra para o judaísmo – tem sido um dos maiores exemplos. Eu vi os judeus ortodoxos orando com lágrimas escorrendo pelo rosto ao lado de jovens militares seculares igualmente emocionados. Ambos são expressões de alegria pela chegada do sábado e mostra como as práticas variadas abrangem uma grande amplitude de significados. Consequentemente, seria útil adotar uma abordagem mais ampla para a observância do sábado e incentivar uma variedade de expressões, sem confundir a uniformidade sabática com unidade denominacional nem temer que a diversidade leve à divisão.

De volta às raízes

Lembro-me de uma declaração feita pelo falecido Walter Wink: “A maior questão religiosa hoje não deve ser uma de reforma: ‘Como posso encontrar um Deus bondoso?’, mas sim: ‘Como podemos encontrar Deus em nossos inimigos?’”18 Se isso é verdade, por onde devemos começar? O cristão, particularmente o adventista do sétimo dia, não deveria ignorar essa conexão com o judaísmo. Como Michael Barnes argumenta: “A restauração das raízes do cristianismo em sua relação com o povo da Aliança forma a matriz para uma nova maneira de se relacionar com pessoas de outras crenças religiosas.”19

Assim, se a igreja não consegue se relacionar com o judaísmo, o que pode ser feito pelo futuro do cristianismo, que está rapidamente sendo empurrado para as margens da sociedade ocidental? Eu diria que, para o nosso mundo pluralista e fragmentado, tornar o diálogo e a reconciliação judaico-cristã uma prioridade é um aspecto importante para tornar relevante nossa verdade presente. Além disso, “quando a graça e a lei estiverem juntas”, comenta Doukhan, tal reconciliação poderá mesmo ser um “sinal do fim”.20 Nesse sentido, o sábado como uma prática incorporada oferece importante ponto de partida. 

Referências:

  • 1 Jacques B. Doukhan, Spectrum 39, no. 1 ( 2011): 15–20.
  • 2 Umberto Cassuto, A Commentary on the Book of Genesis, Part I: From Adam to Noah, trans. Israel Abrahams (Jerusalem: Magnes Press, Hebrew University, 1972), 64. Veja também Martin Buber, Moses: The Revelation and the Covenant (New York: Humanity, 2011); Franz Rosenzweig, The Star of Redemption (Notre Dame: University of Notre Dame, 1985).
  • 3 Michael Lodahl, em The Sabbath in Jewish and Christian Traditions, eds. Tamara C. Eskenazi, Daniel J. Harrington, and William H. Shea (New York: Crossroad, 1991), 264.
  • 4 Walter Brueggemann, Sabbath as Resistance: Saying No to the Culture of Now (Louisville, KY: Westminster John Knox, 2014); Wayne Muller, Sabbath: Finding Rest, Renewal, and Delight in Our Busy Lives (New York: Bantam, 2000); Norman Wirzba, Living the Sabbath: Discovering the Rhythms of Rest and Delight (Grand Rapids, MI: Brazos, 2006).
  • 5 Claire E. Wolfteich, in Religion, Diversity, and Conflict, ed. Edward Foley (Berlin: LIT Verlag, 2010), 248.
  • 6 Sigve K. Tonstad, The Lost Meaning of the Seventh Day (Berrien Springs, MI: Andrews University, 2009), p. 511.
  • 7 Jonathan D. Sarna, American Judaism: A History (New Haven: Yale University, 2004), xiv, xx.
  • Ibid., xv.
  • 9 Elizabeth Tighe et al., “American Jewish Population Estimates: 2012,” Steinhardt Social Research Institute, (Brandeis University, Setembro de 2013), p. 1.
  • 10 “A Portrait of Jewish Americans: Findings From a Pew Research Center Survey of U.S. (Jews,” Pew Research Center, Outubro de 2013), p. 10.
  • 11 Dana Evan Kaplan, Contemporary American Judaism: Transformation and Renewal (Nova York: Columbia University, 2009), p. 69.
  • 12 Um eruv é uma cerca para servir uma comunidade judaica que vive de acordo com as leis e regras do Talmud e da Torá. O eruv define a área em que certas atividades proibidas podem ser realizadas durante o sábado e certos feriados judaicos. Ver From Jewish Virtual Library, “Shabbat: Eruv”, www.jewishvirtuallibrary.org/jsource /Judaism/eruv.html.
  • 13 Sobre este ponto, ver Roy Branson, em The Sabbath in Scripture and History, ed. Kenneth A. Strand (Washington, DC: Review and Herald, 1982), p. 269.
  • 14 Nicholas de Lange, An Introduction to Judaism (Cambridge: Cambridge University, 2000), 221.
  • 15 Terrie Dopp Aamodt, Gary Land, and Ronald L. Numbers, eds., Ellen Harmon White: American Prophet (New York: Oxford University, 2014).
  • 16 Sobre o desenvolvimento da observância do sábado cristão, ver Erik C. Carter, “Sabbatarianism,” em Encyclopedia of Christian Education (Lanham: Rowman and Littlefield, 2015).
  • 17 May-Ellen Marian Colón, From Sundown to Sundown: How to Keep the Sabbath and Enjoy It! (Nampa, ID: Pacific Press, 2008).
  • 18 Walter Wink, Engaging the Powers: Discernment and Resistance in a World of Domination (Minneapolis, MN: Fortress, 1992), p. 263.
  • 19 S. J. Michael Barnes, Interreligious Learning: Dialogue, Spirituality and the Christian Imagination (Cambridge: Cambridge University, 2012), p. 50.
  • 20 Sobre esse ponto, ver Jaques B. Doukhan, “Building Bridges”, (Office of Research and Creative Scholarship, Andrews University(2011), www.andrews.edu/services/research/research_highlights/research_brochure/2011_brochure/building_bridges/index.html, acessado em 25 de junho de 2014.