Quão dependente de fontes foi Ellen White ao escrever O Desejado de Todas as Nações? Que fontes usou ela, como as usou e mediante que processo foi o livro escrito? Primeira Parte de uma série de duas.

O fato de que Ellen White usou fontes literárias na produção de seus escritos é sabido há mais de um século. Mas em janeiro de 1980, Walter Rea, então pastor adventista no sul da Califórnia, apresentou evidência de que a dependência literária foi maior do que havia sido reconhecida antes. A natureza e o escopo de seu empréstimo literário, contudo, em especial para qualquer outro livro que não o O Grande Conflito, era ainda assunto de especulação. Quanto material textual havia em seus escritos, especialmente seus comentários narrativos, descritivos e teológicos sobre as Escrituras? Até que ponto foi ela dependente de fontes literárias? Refletem seus comentários a influência de outros escritores? De que escritores copiou ela e de que espécie de livros? Fez a própria Ellen White a cópia, ou a fizeram suas assistentes literárias? Poderia ela ter inconscientemente reproduzido partes desses outros livros — teria ela uma memória “fotográfica”?

Estas e outras questões precisam ser consideradas antes que se possa tratar da acusação de plágio dirigida contra Ellen White e das questões levantadas sobre a natureza de sua inspiração.

A Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia assumiu a responsabilidade de uma profunda investigação do uso feito por Ellen White de fontes literárias ao escrever O Desejado de Todas as Nações. A pesquisa, que se estendeu por um período de quase oito anos e envolveu o equivalente a cinco anos de trabalho de tempo integral, terminou cerca de dois anos atrás. Os colégios e universidades adventistas em todo o mundo receberam cópias do relatório completo sobre esse estudo em profundidade. Todos os Centros de Pesquisa do Ellen G. White Estate também receberam uma cópia do documento final.1

A falta de espaço exige que meus comentários se atenham às conclusões da investigação. Todavia, para benefício dos leitores que talvez não estejam informados quanto ao estudo, falarei brevemente sobre sua base e metodologia textual. E para aqueles que podem estar interessados em minha própria reação para com os resultados da pesquisa, acompanha o último artigo desta série um pós-escrito pessoal.2 Não faço nenhuma tentativa aqui, de documentar ou provar a evidência que sustenta as conclusões.

A base textual de Ellen White

O Desejado de Todas as Nações inclui tanto narrativa como comentário teológico. Quase todo capítulo se baseia em uma porção das Escrituras. Se os adventistas estivessem interessados no uso que Ellen White faz das fontes, este livro, talvez o mais apreciado de todos os seus escritos, seria o texto óbvio para estudo.

A motivação de Ellen White para escrever O Desejado de Todas as Nações originou-se de seu desejo de preparar uma descrição mais completa da vida de Cristo, do que a que está contida no Spirit of Prophecy, volumes 1 e 2, aqueles que os colportores adventistas venderiam para o público. Durante cerca de vinte anos ela escreveu sobre este assunto, tendo finalmente publicado O Desejado de Todas as Nações em 1898. Ela se tornou tão atraída pelo assunto que produziu material suficiente para escrever mais dois livros: Parábolas de Jesus e O Maior Discurso de Cristo. Muito do que ela escreveu, destinado posteriormente ao Desejado de Todas as Nações, apareceu inicialmente como artigos em vários jornais adventistas.

De início, fomos incumbidos de estudar o texto completo de O Desejado de Todas as Nações — todos os seus 87 capítulos e mais de 800 páginas. Logo descobrimos que não tínhamos nem o tempo nem o pessoal para atacar um projeto de tal natureza. Para reduzir a base textual a tamanho acessível, pedimos a estatísticos que escolhessem a esmo 15 capítulos que servissem de amostra de todo o texto.3

Ellen White não escreveu O Desejado de Todas as Nações capítulo por capítulo “a partir do nada”. Antes, a maior parte foi compilada de seus escritos anteriores. Assim, manuscritos anteriores a 1898 e não publicados, e os artigos publicados antes daquele ano, ofereceram a base textual mais representativa de sua própria obra manuscrita. Usando o assunto dos 15 capítulos como norma, pesquisamos todos os escritos anteriores de Ellen White para localizar as cartas, manuscritos e artigos nos quais ela havia escrito sobre aqueles mesmos assuntos. Para distinguirmos estes textos do texto de O Desejado de Todas as Nações (DTN), denominamo-los “Pré-DTN”.

Metodologia

Fomos comissionados a estudar o uso feito por Ellen White de fontes literárias. Para uma investigação desse tipo, o método de pesquisa óbvio é a análise da fonte ou aquilo que é comumente chamado de “crítica da fonte”. Nessa espécie de estudo os pesquisadores selecionam as subunidades literárias para servir de base para a comparação do texto principal e dos possíveis textos da fonte. Eles estabelecem critérios que lhes permitam encontrar as unidades literárias paralelas e determinar o grau em que as duas unidades se parecem uma com a outra.

Escolhemos a sentença como a unidade de comparação. Os 15 capítulos do texto do DTN continham 2.624 sentenças, e o texto do Pré-DTN apresentava 1.180 unidades de sentença.4

Estabelecemos também uma escala de sete níveis de dependência. Os critérios diferenciadores entre esses níveis de dependência foram a soma das palavras textuais e a ordem dos elementos das sentenças. Por exemplo, se uma sentença de um texto de Ellen White era em muitos sentidos idêntico à sentença de um texto que servia de fonte, nós o rotulávamos de “Textual Exato’’ e lhe dávamos um valor de dependência de sete. Em casos nos quais a sentença era idêntica, com a exceção de que um sinônimo claro havia sido substituído por uma palavra, identificávamos a sentença como “Textual’’ e lhe dávamos um valor de seis — indicando que esta encerrava um menor grau de dependência do que a “Textual Exata’’ com seu valor de sete.

Quando o texto de Ellen White e a fonte eram idênticos porque ambos os escritos dependiam diretamente das Escrituras, rotulávamos a sentença de “Citação da Biblia’’ e lhe dávamos uma classificação de dependência de zero. Quando não havia nenhuma identificação clara de dependência literária, chamávamos a sentença de “Independente” e lhe dávamos um valor de dependência zero — mesmo que o conteúdo de seu texto DTN fosse muito semelhante ao do texto da fonte.5

A dependência literária não se limita à estrutura da sentença paralela e às semelhanças verbais. Os autores podem também consultar fontes para a disposição das sentenças e o desenvolvimento temático de um capítulo. Assim, nossa análise do texto do DTN incluía um estudo de possível dependência editorial ou redacional.

Em nossa pesquisa, examinamos mais de 500 obras, a maioria vidas de Cristo do século dezenove. Naturalmente, Ellen White não se limitou a essa espécie de literatura, quando escreveu sobre a vida de Jesus. Ela teve acesso também a sermões, livros devocionais, folhetos da Sociedade Bíblica, comentários bíblicos e literatura cristã em geral, e pode ter-se valido de materiais de quaisquer destas fontes. Em vista do fato de que não examinamos todas as vidas de Jesus disponíveis a Ellen White, muito menos a literatura de outros gêneros, que se sabe que ela leu, não há nenhuma maneira de esta investigação poder chamar-se completa ou exaustiva. Assim, o leitor deve considerar as somas e conclusões que seguem como averiguações mínimas se não tentativas, embora fizéssemos o esforço possível para realizar um estudo completo e cuidadoso.

Resumo

Desde o início do estudo, e ao longo de todo ele, constantemente me vieram perguntas a respeito das conclusões. O que você acha que vai descobrir? Você será capaz de relatar os resultados de sua pesquisa sem que suas credenciais ministeriais sejam cassadas? Publicará a igreja as suas averiguações? Mudou você sua maneira de ver sobre Ellen White? Você ainda acredita que ela foi inspirada? Fizeram suas secretárias a cópia? Encontrou você qualquer discrepância entre seus escritos e as Escrituras? Acha você que o crente tem algum direito de procurar fontes, em busca de escritos inspirados? Acha você que os escritos que ela usou eram inspirados?

Conquanto fossem apropriadas e apreciadas, essas inquirições não constituíam as questões que me preocupavam. Eu tinha outras inquietações. Como poderíamos fazer a análise dos dados textuais apropriada e consistentemente? Quão exatas seriam nossas conclusões, quando baseadas numa amostra aleatória que constava de 15 capítulos de tamanho, conteúdo e dependência de fontes variáveis? Poderiam nossas conclusões servir como generalizações válidas para todo o texto de O Desejado de Todas as Nações e para o método de Ellen White escrever os seus livros, em especial seus comentários sobre o grande conflito entre o bem e o mal como compreendido nas Escrituras ?6

Minha solução foi examinar cada capítulo em função de sua própria natureza especial. Confiei em que seria capaz de deixar que os dados determinassem as perguntas a serem feitas, e me esforcei por ser receptivo a quaisquer vislumbres, mesmo novas perplexidades, que pudessem surgir da análise. No final, fiz uma lista de 14 perguntas, relacionadas com cada capítulo. Eu esperava que essas perguntas ajudassem a manter minha análise concentrada e consistente, a despeito das variações do texto e das possíveis mudanças em minha perspectiva quando o estudo progredisse.

Naquilo que vem a seguir, apresento as 14 perguntas e o correspondente relatório resumido, derivado de nossa análise dos 15 capítulos. As perguntas e respostas apresentam, além disso, clareza sobre a natureza e o escopo do estudo e formam, em grande parte, a evidência que dá sustentação aos relatos conclusivos gerais (que apresento no segundo artigo).

1. Temos nós quaisquer manuscritos (escritos a mão) de Ellen White sobre o texto do DTN?

Não foi localizado nenhum capítulo, quer em forma de escrita a mão ou em cópia. Foram encontradas, nos diários de Ellen White, várias sentenças, e porções significativas de três capítulos que foram desenvolvidas de manuscritos que datam de 1897. Existem manuscritos e textos copiados para porções do texto Pré-DTN, que tratam do conteúdo de 10 dos 15 capítulos.

2. Representa o texto do DTN um aumento ou diminuição na cobertura dos assuntos sobre os quais tratou Ellen White em sua obra preliminar? E se ela ampliou sua cobertura, deve a expressão ser considerada como uma de-pendência maior das fontes?

Não surge nenhuma resposta consistente. Alguns assuntos recebem mais atenção, outros menos. Onde o comentário foi ampliado, observamos também mais material independente. O texto do DTN geralmente representa um menor grau de dependência do que o texto Pré-DTN, e os capítulos mais longos do DTN não mostram nenhum uso mais acentuado de fontes do que o fazem os capítulos mais curtos.

3. Como o conteúdo do texto do DTN se compara em geral com o conteúdo dos escritos preliminares de Ellen White sobre a vida de Jesus? Podemos constatar qualquer influência das fontes sobre o conteúdo?

Fazer a análise da fonte requer alguma consideração do conteúdo, mas achar uma resposta definitiva para esta questão exigiría um estudo separado. De uma maneira geral, há grande conformidade entre os escritos posteriores e os anteriores, com exceção do ponto em que o texto preliminar precisou de revisão. Sem dúvida, muito da concordância é devida ao uso das mesmas fontes tanto para os escritos preliminares como para os posteriores. O texto do DTN apresenta um apelo espiritual mais forte, certamente por causa do objetivo evangelístico que motivou e orientou sua produção.

4. Há quaisquer diferenças significativas entre o texto do DTN e o texto do Pré-DTN?

As diferenças aparecem na ordem dos acontecimentos da vida de Cristo, na maneira como os dois textos harmonizam as narrativas das Escrituras e na exclusão do DTN de algumas histórias extrabíblicas contidas no texto do Pré-DTN. Sem dúvida, as fontes influenciaram em certo grau a cronologia da exposição da narrativa de Ellen White e a classificação temática de alguns dos seus capítulos no texto do DTN. Nem sempre é possível dizer quando a revisão é resultado da influência da fonte ou de uma leitura mais rigorosa do conteúdo bíblico.

5. Quanto do texto do DTN revela literalmente dependência?

6. Qual é a extensão da dependência literária de Ellen White ao escrever o DTN?

7. Qual é o grau de dependência do texto do DTN?

As perguntas 5, 6 e 7 se dedicam, à questão básica da dependência literária. Das 2.624 unidades de sentença dos 15 capítulos, 823 (31 por cento) são, em certo grau, claramente dependentes do material que aparece nas mais de 500 fontes literárias. As restantes 1.612 unidades de sentença (61 por cento) não revelaram nenhuma semelhança verbal em nenhuma das fontes que examinamos. A média de dependência das 823 sentenças dependentes foi um pouco mais elevada do que o nível de Paráfrase Perdida (3,3).

8. Que obras principais foram usadas por Ellen White ao escrever o texto do DTN?

Encontramos 10 livros dos quais Ellen White extraiu 10 ou mais semelhanças literárias por capítulo de O Desejado de Todas as Nações. The Life of Christ, de William Hanna encabeça a lista com 321 fontes paralelas. Night Scenes of the Bible e Walks and Homes of Jesus ambos de Daniel March, vêm em segundo lugar, com 129 sentenças paralelas.

Ellen White se valeu da obra de Hanna para quase cada um dos 15 capítulos. Ela, porém, não pensou em usar as outras fontes de uma forma geral assim, preferindo servir-se em grande parte de uma única fonte para cada capítulo.

9. Que fontes adicionais contribuíram para o texto do DTN?

Além das fontes principais, verificamos que 21 obras, escritas por 20 autores, tiveram um impacto menor sobre os 15 capítulos. Dois autores tiveram obras tanto na categoria de maior, como de menor influência.

10. Que fontes literárias foram usadas na composição dos escritos do Pré-DTN?

Marian Davis compilou os escritos preliminares de Ellen White sobre a vida de Cristo na forma de álbum de recorte. Foi a partir dessa coleção que o texto do DTN foi desenvolvido. Como resultado desse método de produção de livro, muitas fontes paralelas que aparecem no texto do DTN tiveram o seu primeiro aparecimento nesses escritos preliminares. Ocorrem exceções a essa esperada duplicação nas semelhanças literárias, quando o texto preliminar é incluído no texto do DTN ou quando o DTN trata do conteúdo não verificado no material preliminar.

Nosso estudo revelou que as obras de Hanna e March figuram grandemente nos textos preliminares que foram introduzidos no DTN. Nos manuscritos de Ellen White sobre a vida de Cristo, que não foram usados na formação do texto do DTN, há semelhanças literárias das obras de Frederic Farrar, John Harris, Henry Melvill, Octavius Winslow, e outros.8

11. Em que sentido o texto do DTN se compara com o texto do Pré-DTN no uso de fontes literárias?

Quando a princípio formulamos esta pergunta, havíamos pensado em avaliar cada sentença dos escritos preliminares. Limitações de tempo e pessoal, porém, impediram um estudo tão completo. Examinamos esse material preliminar em busca de uso dele feito nas fontes e observamos que na maioria dos casos ele revelou os mesmos níveis ou níveis ainda maiores de dependência literária, do que o texto do DTN. Dentre as 1.180 unidades de sentença revistas, notamos 870 sentenças dependentes. Encontramos seis sentenças Textuais Exatas, 80 Textuais, 232 Paráfrases Exatas e 232 Paráfrases Simples. O índice médio de dependência das sentenças dependentes foi de 3,57; o índice do DTN se compara a 3,3%.

Quando estudamos cuidadosamente a natureza e o grau de dependência literária daquele material preliminar, que incluía jornais pessoais de Ellen White, ficou claro para nós que era a própria Ellen White quem estava copiando das fontes. Não precisamos ver a obra de suas secretárias para explicar a semelhança da fonte encontrada em seus escritos.

12. Até que ponto o conteúdo das fontes dependentes se compara com o conteúdo das independentes?

Não encontramos nenhuma diferença significativa no conteúdo. Tanto um tipo de sentença quanto o outro incluem comentário e exortação moral descritiva, devocional, espiritual e teológica. Ambos contêm pormenores como os que se poderia esperar de uma narração de testemunha ocular ou proveniente de uma visão. As diferenças que notamos envolviam a maneira em que a verdade foi afirmada e o número de sentenças ou grau de realce dado a um assunto especial. O material independente, de Ellen White, muitas vezes se estendia ao comentário descritivo, espiritual, teológico ou devocional. E quando a fonte devia ser sugestiva e indefinida quanto ao que ocorreu na vida e ministério de Cristo, Ellen White foi positiva e definitiva.

13. As estruturas literária e temática dos capítulos do texto do DTN refletem a composição estrutural das fontes que partem da influência comum da Bíblia?

Embora a maioria dos capítulos do DTN reflita o uso dominante de uma fonte, contém correspondentes de mais de uma fonte. Assim, as composições finais apresentam suas próprias estruturas globais, em lugar das pertencentes a alguma fonte citada.9 As seções dos vários capítulos parecem refletir os manuscritos específicos de Ellen White.

Os manuscritos preliminares de Ellen White não refletem fontes múltiplas na extensão em que o fazem os capítulos do DTN. Evidentemente, ao escrevê-los, usou ela uma fonte numa ocasião em que trabalhou em um determinado assunto ou aspecto da vida de Cristo. Quando escrevia sobre o mesmo assunto em outra ocasião, geralmente ela usava uma fonte diferente. O fato de os capítulos do DTN conterem semelhanças literárias de fontes múltiplas, mais provavelmente represente a combinação feita por Marian Davis de vários manuscritos independentes ou de jornais inteiros de Ellen White, em lugar de Ellen White assentar-se com várias fontes para compor um capítulo.

14. São os textos do Pré-DTN dependentes das fontes para a sua classificação temática?

Na maioria dos exemplos, seus registros diários variavam de um assunto para outro, não apresentando comentários extensos sobre qualquer tema apresentado. Quando, porém, seus escritos do Pré-DTN tratam de um tema, em geral seguem o desenvolvimento temático da fonte. Isto é verdade em especial com respeito a seus manuscritos posteriores. Contudo, lembraríamos ao leitor as diferenças discutidas na pergunta número 12. Embora a estrutura básica do material de Ellen White em geral dependa da fonte, seu realce muitas vezes difere.

Esperamos que esta breve apreciação das 14 perguntas e suas respostas forneça tanto um contexto útil como a justificação para as conclusões claras que aparecem em outro número da revista Ministry. Estas declarações conclusivas podem bem aplicar-se a todo o texto de O Desejado de Todas as Nações, e talvez a certo número de outros escritos de Ellen White, também. Se não, elas são — ao menos na minha maneira de ver — apropriadas para os 15 capítulos sobre os quais esta investigação se centraliza.

Referências:

1. Dois jornais adventistas têm publicado artigos do relatório (Adventist Review, 22 de setembro de 1988, pág. 6, e South Pacific Record, 15 de abril de 1989), mas quanto seja do meu conhecimento, em nenhum lugar as conclusões completas foram publicadas.

Durante algum tempo, cópias do relatório completo e do longo capítulo dezoito, de 100 páginas: “Sumário e Conclusões”, estiveram disponíveis para compra na sala do presidente da Associação Geral. Não há mais relatório em estoque, mas ainda se pode comprar exemplares do capítulo resumido. Informações com o Dr. Charles Taylor na Associação Geral.

2. Pelo fato de ter sido o diretor do projeto, sou o único responsável por todas as avaliações, interpretação dos dados e da redação do relatório. Mas eu não poderia ter levado a efeito o projeto sem a ajuda de muitas outras pessoas, a maioria das quais mencionadas no prefácio do relatório.

3. A amostra feita ao acaso compreende os seguintes capítulos: 3, 10, 13, 14, 24, 37, 39, 46, 53, 56, 72, 76, 83 e 84.

4. Em uns poucos exemplos compostos, as sentenças foram divididas em duas cláusulas independentes e, por conseguinte, avaliadas.

5. Os outros níveis de dependência foram relacionados como segue: Paráfrases Exatas = 5, Paráfrase Simples = 4, Paráfrase Solta = 3, Fonte Bíblica = 2 (quando o uso das Escrituras reflete a fonte literária), e Independência Parcial = 1.

6. Tenho em mente ai obras tais como Patriarcas e Profetas, Profetas e Reis e Atos dos Apóstolos.

7. As outras fontes principais, são: The Great Teacher de John Harris, The Life of Christ, de Frederic Farrar; Life-Scenes from the Four Gospels; de George Jones; The Live and Times of Jesus the Messiah, de Alfred Edersheim; The Prince of the House of David, de J. H. Ingraham; Salvation by Christ, de Francis Wayland; e Sabbath Evening Readings on the New Testament: St. John, de John Cumming.

8. The Life of Christ, de Frederic Farrar; The Great Teacher, de John Harris; “Jacob’s Vision and Vow” de Henry Melvill; e The Glory of the Redeemer, de Octavius Winslow.

9. Ao juntar as duas visitas a Nazaré em um só acontecimento, o capítulo 24 do DTN parece refletir a estrutura de Marcos. Existe alguma evidência para se pensar que os capítulos 46 e 76 também dependem de suas fontes para aspectos significativos de seu arranjo literário.