Qualquer pessoa que tivesse me conhecido quando criança jamais arriscaria predizer que eu me tomaria um pregador. Eu não possuía maneiras nem tendências para esse tipo de trabalho. Cresci perto de uma vila de pescadores. Minha vida era tão volúvel como as ondas da Galiléia. Eu apanhava peixes. Cheirava a peixe. Era estranho e desleixado. Freqüentemente falava primeiro e pensava depois. Ninguém jamais pensou que eu seria um pregador. Eu era o menor de todos.
Mas, um dia, Jesus de Nazaré me encontrou. Havia alguma coisa especial nEle, algo estranho em Seu olhar. Esse não era um olhar ordinário; era tão penetrante, quase cirúrgico, cortando fundo o coração de alguém. Foi isso que deve ter acontecido também comigo. Quando Ele disse: “Simão, segue-Me”, deixei minha rede e O segui. De-pois falei à minha esposa que eu me tomara um pescador de homens. Ela olhou-me asperamente, como se quisesse dizer que ela e as crianças comiam peixe e não pessoas.
Mesmo depois de tornar-me Seu seguidor, ainda não estava bem seguro de como minha vida mudaria. Experimentei uma intimidade particular com Jesus. Ouvi Seus ensinamentos, captei cada palavra que Ele pronunciou, testemunhei maravilhado Sua compaixão para com o pobre, Seu cuidado para com o sofredor, ternura diante da humanidade alquebrada, ira em relação à hipocrisia, e uma busca implacável pelo pecador. Seus milagres, Suas parábolas, Sua vida, Seu amor, impressionaram-me sobremaneira. Mas o que fez com que eu e meus amigos O seguíssemos? Seria uma busca desinteressada pelo reino que Ele tinha em mente? Ou uma procura egoísta de glória no reino que nós tinhamos em mente?
Eu não estava bastante seguro. A vida freqüentemente empreende um perigoso e entretecido jogo. E eu não era um estranho a esse jogo. Entre satisfação própria e entrega; entre aparecer no cenário e agir como servo, eu vacilava a cada momento. Um dia confessei que Jesus era o Cristo de Deus. Noutro, quando Ele mais necessitava de mim, neguei conhecê-Lo. Andei sobre as águas, mas a fé deu lugar à dúvida, e o milagre quase se tomou um desastre, se não fosse a Sua graça salvadora. Ele partilhou comigo o Getsêmani, aquele momento quando a sorte do Universo pendia na balança, mas eu escolhí dormir. Cortei a orelha do filho do sumo sacerdote, mas não fui capaz de enfrentar as perguntas daquela criada, a respeito de Jesus. Eu vi a cruz. Eu corri para a tumba vazia. Eu era parte dEle.
Ajuda indispensável
Poderia eu ser mesmo um pregador do reino? Alguns dias após a ressurreição Ele encontrou-Se comigo e com meus amigos e falou conosco. Justamente antes de ascender ao Pai, mandou-nos esperar até que estivéssemos preparados para ir e fazer discípulos “de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mat. 28:19 e 20).
E nós esperamos. E subitamente, no dia de Pentecoste, quando estávamos todos juntos, no mesmo lugar, aconteceu. O Espírito de Deus, “como o som de um vento impetuoso” encheu a casa e a todos nós (Atos 2:1 e 2). Com a vinda do Espírito tudo o mais parecia vir junto. Todos os anos passados com Jesus, todos os questionamentos, a cruz, a tumba vazia, tomaram significado. Lembro-me dEle dizendo certa vez que “quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade” (João 16:13).
Essa foi a primeira lição que aprendi antes de me tomar um pregador. Sem a capacitação do Espírito Santo, não existe verdadeira pregação. Foi o poder do Espírito Santo que impulsionou-me ao púlpito naquele dia e ajudou-me a pregar meu primeiro ser-mão. Um pregador nasce não da escolaridade ou eloqüência própria, perícia ou exuberância, mas do Espírito. Um sermão é um milagre operado pelo Espírito através dos lábios de pó.
O Dr. Lucas deixou um cuidadoso relatório sobre meu primeiro sermão. Ele disse: “Então se levantou Pedro, com os onze”, quando iniciei meu sermão. Isso é verdade. A pregação do evangelho não é um show pessoal. Não é entretenimento, não é glorificação própria. É uma ocasião quando um representante do corpo de Cristo partilha as boas novas do reino. E isso é feito em defesa desse reino, junto ao povo do reino. A pregação falha quando o corpo de Jesus está dividido. Um pregador e seus ouvintes partilham a plataforma comum da graça de Deus e Sua missão.
Contexto e perspectiva
Meu sermão naquele dia não foi um incidente ordinário. Nenhum sermão o é. Minha vida inteira pareceu ter sido uma preparação para aquele momento, mesmo quando eu não estava consciente disso. O Espírito Santo habilitou-me para colocar a mensagem no contexto e perspectiva próprios. Primeiro, a perspectiva da Palavra de Deus. Aproximadamente 50% do meu sermão, segundo o relato, compõe-se de citações bíblicas. Um sermão que não brote da Palavra escrita não pode mostrar a Palavra viva diante da congregação. Sem a Palavra inspirada, como falaremos sobre a Palavra Encarnada? Um sermão deve começar com essa compreensão e ser firmemente enraizado na revelação de Deus. É essa perspectiva bíblica, iluminada pelo Espírito Santo, que leva-nos à conexão do que aconteceu naquele dia e a profecia de Joel. “Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel”, eu falei. A pregação deve ser capaz de conectar o presente com o passado e apontar o futuro. A vida do povo hoje deve ser vivida à luz das obras realizadas por Deus no passado e Suas promessas em relação ao futuro. Uma vez que tal conexão seja estabelecida, o ministério toma uma nova dimensão: nós nos tomamos simplesmente instrumentos usados por Deus para mudar vidas.
Segundo, o Espírito habilita-nos a pregar dentro de um contexto de urgência escatológica. Eu estava determinado a mostrar que estávamos vivendo nos últimos dias, e não havia tempo para futilidades. A pregação deve sempre conduzir a esse sentido de urgência. Não que devamos projetar uma vi-são utópica ou um cenário assustador, mas necessitamos apresentar com antecipação profética que nossa esperança no reino é real, e que nosso Senhor retomará em breve para levar-nos ao Lar. Pregação autêntica é pregação profética – equilibrada, sem medo, vigorosa, levantando a Cristo e levando à confissão de pecados e transformação de vidas. Joel (2:28-32) veio em meu socorro, e eu traduzi sua ênfase sobre o tempo do fim ao anunciar que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
Pode você captar um outro importante ponto homilético aqui? Mesmo que um sermão afirme a dimensão escatológica da vida cristã, ele não deve evitar as compulsões da vida no presente. Deve falar do viver redentivo aqui e agora: devemos “invocar o nome do Senhor” para sermos salvos.
Qual foi o tema do meu sermão naquele dia? Numa palavra, Jesus.
O Jesus humano
Cristo deve ser o foco decisivo de cada sermão. Você pode falar sobre doutrina, estilo de vida, ética, parábolas, milagres, ou sobre uma passagem bíblica em particular. Como estilo de sermão, você pode escolher se fará uma narrativa, exposição, exegese, ou contará uma história. Você pode refletir sobre a expressão pessoal do salmista, a compreensão profética de Jeremias, ou os trovões apocalípticos de João; mas o foco decisivo deve ser sempre Jesus – erguendo-O, louvando-O, conduzindo seus ouvintes a Ele. De outra forma, o que você diz não pode ser realmente um sermão.
No dia de Pentecoste, eu não queria que os ouvintes tivessem uma compreensão errada do meu tema. Não queria que pensassem que estávamos todos tagarelando bêbados. Procurei atrair sua atenção para “esse Jesus” (Atos 2:23, 32 e 36). Em três vezes eu usei essa frase, para fazê-los entender que eles não estavam ao lado de Jesus. Até poderiam estar pensando que tinham se livrado dEle no Calvário, mas estavam enganados. Jesus é um eterno “perseguidor”. Ele vive. Busca as pessoas todos os dias. Deseja que tomem uma decisão.
Para esclarecer melhor, eu identifiquei-O como Jesus de Nazaré. A pregação cristã deve confrontar o Jesus histórico com a congregação, para que esta O veja como uma pessoa real. O Jesus a quem adoramos e sobre quem pregamos não é uma figura mitológica. Não é um herói fictício, criado por algum gênio literário ou algum fanático religioso. Ele é uma pessoa histórica. Viveu em Nazaré, ensinou na Galiléia, padeceu sob Pôncio Pilatos, e foi crucificado em Jerusalém. Caminhou conosco, falou conosco, e foi tentado como nós o somos. Jesus é real. Sua divindade é real. Sua humanidade é real. Sem falar a respeito dessa realidade não há cristianismo, tampouco pregação cristã. Jesus é Aquele por meio de quem Deus invadiu a humanidade, para tratar de uma vez por todas com o problema do peca-do. “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do Céu não existe outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).
Quando falamos desse Jesus, Sua humanidade, Sua divindade, falamos sobre um grande mistério; pisamos em terra santa. Mesmo que nós O tenhamos visto em carne e sangue, e sido testemunhas oculares de tudo o que Ele foi e fez, não compreenderíamos completamente tudo a Seu respeito. Ele permanece como o mistério eterno. Ele é Deus.
O Jesus divino
Este é o segundo ponto que eu gostaria que meus ouvintes compreendessem. Jesus foi um homem de Nazaré. Todos nós sabíamos disso. Mas Ele não era um homem qualquer. Do que Ele era e do que Ele fez foi dito ser “pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (Atos 2:23). A mis-são de Jesus não foi resultado de uma autodescoberta ou auto-realização. Grandes líderes religiosos têm aparecido na História, descoberto por eles mesmos o seu papel, e tentado levar seus seguidores a uma espécie de Everest moral ou social. Jesus não é apenas um grande líder, tampouco apenas um grande professor. Jesus é Deus, invadindo a História no tempo e no espaço para executar um plano existente “desde a fundação do mundo” (Apoc. 13:8). Você vê, as pessoas em Jerusalém, incluindo os sacerdotes e rabis, os fariseus e os saduceus, pensavam que estavam tratando com um homem – um inconveniente professor, um operador de milagres, uma pessoa correta, ou um profeta crítico, cuja vida era uma acusação moral para eles. Assim eles escolheram a cruz e estariam satisfeitos com uma solução caseira para o problema. Poderiam até estar certos, se Jesus fosse um homem comum. Mas Ele é Deus. “Esse Je-sus a quem vós crucificastes, Deus O ressuscitou”, bradei fortemente sobre Jerusalém. A sepultura não O pôde reter. Ele ressurgiu como um poderoso conquistador sobre o pecado, a morte, e Satanás.
Uma testemunha ocular pode falar com autoridade, e o Espírito Santo pode convencer os ouvintes. Se você não viu a Jesus, se você não O tocou, se não falou com Ele todos os dias, não tente pregar um sermão. Sermão é o partilhar de uma certeza; é uma testemunha contando o que viu, ouviu e sentiu.
Um sermão deve mostrar uma prova sólida, e eu tinha duas provas para minhas afirmações. Primeiramente, retornei à Bíblia. Não existe nenhuma base sólida para a pregação, se ela se afasta e não retoma à Palavra. Para os judeus, a cruz era um símbolo de vergonha. Eles argumentavam que um homem “pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Deut. 21:23), e portanto um Jesus crucificado não poderia ser o Messias. Mas eu levei meus ouvintes ao conhecimento de que eles compreenderam mal e limitaram seu Deus. Seus conceitos pessoais tomaram-nos cegos quanto aos propósitos de Deus. Se eles tivessem colocado os preconceitos de lado, e adotado a Bíblia como única fonte da verdade, saberiam que a cruz não foi um acidente; foi um plano definido pelo “desígnio” de Deus. A cruz de Jesus foi plano de Deus; a irrevogável e inalterável resposta para o problema do pecado. A palavra profética predizia não apenas a cruz mas a ressurreição. Atraí, então, sua atenção para os profetas que previram um Messias que não apenas ia morrer, mas cujo corpo não sofreria corrupção. Referia-me a Davi, que também profetizou a ressurreição de Cristo (Atos 2:25-31; Salmo 16:8-11).
Enquanto o povo ainda se abeberava nessa interpretação do salmista, dei-lhes uma segunda prova de que Jesus é divino: eu era uma testemunha ocular. Eu tinha a vantagem de conhecer a Jesus pessoalmente. Eu podia falar de minha sogra, da alimentação das cinco mil pessoas, do homem no tanque de Betesda, dos dez leprosos, de Lázaro, do beijo de Judas, de minha própria traição e, acima de tudo, da cruz. Eu também poderia falar sobre a ressurreição. Fui o primeiro discípulo a testemunhá-la, embora a fé de Maria Madalena me levasse a isso. Aqui está a beleza de se ter visto a Jesus: o testemunho do fato. Quando você é uma testemunha ocular, pode falar com autoridade, e o Espírito Santo pode convencer os ouvintes. Se você não viu a Jesus, se você não O tocou, se não falou com Ele todos os dias, não tente pregar um sermão! Durante minha pregação nenhuma vez eu disse “é possível que…”, “é razoável supor…”, ou “eu tenho a impressão de que…”. Proclamação não é uma teoria de probabilidade; é o partilhar de uma certeza; é uma testemunha ocular contando o que o Senhor fez e pode fazer!
O Jesus vivo
Eu tinha um outro assunto para transmitir em meu sermão. O ressurreto Jesus ascendeu aos Céus de onde virá. Novamente voltei à Bíblia e disse que isso é o que Davi já profetizara: “Porque Davi não subiu aos Céus, mas ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que Eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés.” (Atos 2:34 e 35; Sal-mo 10:1). Mostrei pelas Escrituras como essa profecia aplicava-se a Jesus. As pessoas em Jerusalém pensavam que ficaram livres de Jesus, sepultando Sua pessoa, Seu nome, e Seus ensinamentos para sempre numa tumba lacrada com o selo romano. Pilatos lavou as mãos. Os sacerdotes voltaram para casa, satisfeitos por haveram afastado Aquele que tanto os perturbara. Judas, o traidor, nem esperou para ver o que aconteceria. Mas “esse Jesus” não era um homem ordinário. Nenhuma sepultura pode-ria silenciá-Lo. Nenhum sistema político poderia acabar com Ele. Nenhuma hierarquia religiosa poderia bloquear o poder de Sua presença.
Ele ressuscitou, subiu ao trono do Pai, e sentou-Se à Sua direita, com os inimigos postos como estrado de Seus pés. A profecia é sempre cheia de quadros simbólicos, e os pregadores precisam ter cuidado como interpretam tais símbolos. Mas eu não tenho dificuldades com eles. Ninguém precisa ter. O inimigo de Jesus é Satanás. Na cruz ele foi esmagado, anulado e condenado. No grande conflito cósmico entre o bem e o mal, Jesus é o Supremo vencedor, e, com justiça, ocupa a posição de poder e autoridade à direita do Pai.
Um misto de admiração e perplexidade, eu imagino, foi o pensamento que cruzou a mente da minha audiência. Então era tempo de falar-lhe o que Jesus significa: “Esteja absolutamente certa, toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (Atos 2:26).
Pregação não é encenação de um serviço. Não é entretenimento. Não é informação regateada. É falar a respeito de Jesus.
Esse foi o ponto crítico do meu sermão. Milhares de pessoas me ouvindo desde a manhã, vieram de diversas partes do Império Romano. Elas estavam preocupadas com dois fatores durante toda a vida: a realidade presente e uma esperança futura. A realidade presente era que viviam sob o poderio de César. Ele era seu senhor na vida diária – um vingativo e opressivo senhor. A esperança futura era a vinda do Messias, o Cristo. Eu sabia disto, e procurei tocar seus mais íntimos sentimentos e emoções. Falei-lhes que “este Jesus a quem eles crucificaram, Deus O fizera Senhor e Cristo. Ele é seu Senhor: amoroso, cuidadoso, gracioso Senhor. Ele é seu Messias. Ele é sua realidade presente. Ele é sua esperança futura. Este Jesus.”
Quando você apresenta Jesus em termos assim penetrantes, a resposta é inevitável. As pessoas sentem compungido o coração (Atos 2:37). Um sermão fundamentado na Palavra inspirada, cheio do Espírito, e testificando da cruz e da Ressurreição, não pode deixar de suscitar a pergunta: “Que faremos?” Nenhum sermão deveria terminar sem que alguém fizesse essa interrogação. Pregação não é entretenimento. Não é informação regateada. Não é encenação de um serviço. E falar a respeito de Jesus, conduzindo o povo à Sua cruz, mostrando Suas feridas, descrevendo Seu triunfo, oferecendo Sua esperança e convidando à aceitação dEle como Salvador. Um sermão que não dá a seus ouvintes a oportunidade de responder a Jesus reflete a timidez do pregador ou sua falta de confiança no Espírito Santo que controla vidas e eventos.
A questão de uma resposta não se prende a algo como complacência legalística com esta ou aquela doutrina, adesão institucional, ou adoção de um estilo de vida. Isso tudo é importante, mas eu queria que minha congregação compreendesse claramente a questão central da qual seu destino eterno dependia: “O que faremos com esse Jesus?”
O Jesus eterno
Lembro-me claramente da ansiedade com que meus ouvintes fizeram essa pergunta. Havia somente uns poucos dias, e alguns dentre aquela gente clamavam pelo Seu sangue. Eles gritavam: “Crucifica-O, crucifica-O.” Agora, desejavam saber o que fazer com esse Jesus ressurreto. Um pregador jamais deve perder a esperança nas pessoas. Hoje, alguém em sua congregação pode rejeitar sua palavra; mas amanhã pode abrir o coração ao Senhor. No sangue de Jesus, há poder para convencer e converter, para transformar. Tudo o que devemos fazer é seguir as palavras de Cristo: “E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:32).
Isto é tudo. Nós levantamos a Jesus e Ele faz o resto. No dia de Pentecoste, o Espírito Santo deu-me as palavras certas para o apelo final: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão doso vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos, e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor nosso Deus chamar.” (Atos 2:38 e 39).
Um sermão efetivo deve levar ao arrependimento e à mudança de vida. Deve conduzir o pecador ao batismo em nome de Jesus. Afirma o santo na recepção do Espírito Santo. Proclama a universalidade do evangelho, tanto para judeus como para gentios, para todos os que estão aqui e os que estão longe, para todos quantos o Senhor chamar.
Não admira que o resultado daquele sermão tenha sido tão fantástico. Um batismo de três mil pessoas, só no primeiro dia de uma campanha evangelística em Jerusalém! Onde estiver a Palavra, aí está a pregação da cruz e da Ressurreição. E onde estiver o Espírito Santo a igreja cresce. Maranata.