I. Oferece os Benefícios do Completo Sacrifício Expiatório
São estes os nossos temas: Cristo crucificado pelos nossos pecados, Cristo ressuscitado dentre os mortos, Cristo nosso intercessor perante Deus; e intimamente relacionada com estes assuntos acha-se a obra do Espírito Santo. — Evangelismo, pp. 186 e 187.
O grande Sacrifício havia sido, oferecido e aceito, e o Espírito Santo, que desceu no dia do Pentecostes, levou a mente dos discípulos do santuário terrestre para o celestial, onde Jesus havia entrado com o Seu próprio sangue, a fim de derramar sobre os discípulos os benefícios de Sua expiação. — Primeiros Escritos, p. 260.
Nosso Salvador está no santuário, suplicando em nosso favor. É Ele nosso Sumo Sacerdote intercessor, fazendo por nós um sacrifício expiatório, alegando em nosso favor a eficácia de Seu sangue. — Fundamentais of Christian Education, p. 370.
Todo aquele que romper com a escravidão e serviço de Satanás, e se puser sob a cruenta bandeira do Príncipe Emanuel, será guardado pelas intercessões de Cristo. Cristo, como nosso Mediador, à destra do Pai, sempre tem a vista em nós, pois é tão necessário que Ele nos guarde por Suas intercessões, como que Ele nos redima com o Seu sangue. Se Ele, por um momento que seja, deixar de nos guardar, Satanás está pronto para destruir. Os que foram comprados por Seu sangue, Ele agora guarda por Sua intercessão. — Manuscrito 73, 1893.
Graças a Deus, Aquele que por nós derramou Seu sangue, vive para apresentá-lo em juízo, vive para fazer intercessão por toda alma que O receba. … Temos de conservar sempre presente a eficácia do sangue de Jesus. Esse sangue que purifica a vida, esse sangue mantenedor da vida, aplicado por uma fé viva, é nossa esperança. Precisamos crescer no apreço de seu inestimável valor, pois ele fala em nossa defesa somente se, pela fé, reclamamos sua virtude, mantendo a consciência limpa e em paz com Deus.
Ele nos é apresentado como o sangue que perdoa, inseparavelmente relacionado com a ressurreição e a vida de nosso Redentor, e ilustrado pela corrente sempre a fluir, que procede do trono de Deus — a água do rio da vida. — Carta 87, 1894.
Cristo morreu a fim de fazer um sacrifício expiatório por nossos pecados. A destra de Deus está Ele intercedendo por nós como nosso Sumo Sacerdote. Pelo sacrifício de Sua vida, para nós comprou Ele a redenção. Sua expiação é eficaz para todo aquele que se humilhar e receber a Cristo como exemplo em todas as coisas. Se o Salvador não tivesse dado Sua vida em propiciação pelos nossos pecados, toda a família humana teria perecido. Não teriam tido direito ao Céu. É por Sua intercessão que nós, mediante a fé, arrependimento e conversão, somos habilitados a tornar-nos participantes da natureza divina, escapando assim à corrupção que pela concupiscência há no mundo. — Manuscrito 29, 1906.
Esta oração [de S. João 17] é uma lição sobre a intercessão que o Salvador efetuaria no interior do véu, quando estivesse consumado Seu grande sacrifício em favor dos homens — a oferta de Si mesmo. Nosso Mediador deu aos discípulos essa ilustração de Seu ministério no santuário celestial em favor de todos os que fossem a Ele em mansidão e humildade, vazios de todo o egoísmo, e crendo em Seu poder para salvar. — Manuscrito 29, 1906 (SDA Bible Commentary, Vol. 5, p. 1145).
II. O Ministério Aplica-se ao Ajuste da Cruz e o Completa
A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do homem, é tão essencial ao plano da salvação, como o foi Sua morte sobre a cruz. Por Sua morte iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de ressurgir. Pela fé, devemos penetrar até ao interior do véu, “onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós”. Hebreus 6:20. Ali se reflete a luz do Calvário. Ali podemos obter intuição mais clara dos mistérios da redenção. — Conflito dos Séculos, p. 489.
As palavras de Cristo, na encosta da colina, foram o anúncio de que Seu sacrifício em favor do homem fora pleno e completo. Havia cumprido as condições da expiação; a obra para fazer a qual viera ao mundo, fora realizada. Conquistara o reino. Arrebatara-o de Satanás e tornara-Se herdeiro de todas as coisas. Estava em caminho para o trono de Deus, a fim de ser honrado por anjos, principados e potestades. Iniciara Sua obra mediadora. Revestido de ilimitada autoridade, deu aos discípulos Sua comissão: “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos”. — Manuscrito 138, 1897.
Graças a Deus por isso que Aquele que por nós derramou Seu sangue vive para alegá-lo em nossa defesa, vive para fazer intercessão por toda alma que O recebe. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado. Ele fala melhor do que o sangue de Abel [Heb. 12:24], pois Cristo sempre vive para fazer intercessão por nós. Temos de ter sempre presente a eficácia do sangue de Jesus. — Carta 87, 1894.
Jesus está perante o Pai, oferecendo continuamente um sacrifício pelos pecados do mundo. Ê Ele o Ministro do verdadeiro tabernáculo, que o Senhor fundou e não o homem. As ofertas simbólicas do tabernáculo judaico não possuem mais virtude alguma. Já não é mais necessária uma expiação diária e anual. Mas por causa da contínua comissão de pecado, é necessário o sacrifício expiatório de um Mediador celestial. Jesus, nosso grande sumo sacerdote, oficia por nós na presença de Deus, oferecendo em nosso favor Seu sangue derramado. — The Youth‘s lnstructor, 16-4-1903.
Por Sua vida imaculada, Sua obediência, Sua morte na cruz do Calvário, Cristo intercedeu pela raça perdida. E agora, não como simples suplicante, intercede o Capitão de nossa salvação por nós, mas como Vencedor reivindicando Sua vitória. Sua oferta é completa, e como nosso intercessor Ele executa a obra que Ele mesmo se impôs, apresentando ante Deus o incensário contendo Seus próprios méritos imaculados, bem como as orações, confissões e ações de graça de Seus filhos. Perfumadas pela fragrância de Sua justiça, ascendem elas a Deus como cheiro suave. A oferta é inteiramente aceitável, e o perdão cobre todas as transgressões. Para o verdadeiro crente, Cristo é na verdade o ministro do santuário, oficiando em seu favor no santuário, e falando mediante os instrumentos designados por Deus. — The Signs of the Times, 14-02-1900.
Nos tribunais do Céu, Cristo está a interceder por Sua igreja — advogando a causa daqueles cujo preço de redenção Ele pagou com o Seu próprio sangue. Séculos e eras nunca poderão diminuir a eficácia de Seu sacrifício expiatório. Nem a morte, nem a vida, altura ou profundidade, nada nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus; não porque a Ele nos apeguemos com firmeza, mas porque Ele nos segura com Sua forte mão. — Atos dos Apóstolos, p. 553.
Jesus é o nosso grande Sumo Sacerdote no Céu. E que faz Ele? — Faz intercessão e expiação por Seu povo que nEle crê. — Testemunhos para Ministros, p. 37.
Aproximamo-nos de Deus mediante Jesus Cristo, o Mediador, e esta é a única maneira pela qual Ele perdoa pecados. Deus não pode perdoar pecados a expensas de Sua justiça, Sua santidade e Sua verdade. Mas Ele perdoa os pecados, e isso plenamente. Não existem pecados que Ele não perdoe, mediante o Senhor Jesus Cristo. Esta é a única esperança do pecador, e se ele nisso confiar, com fé sincera, estará certo do perdão, e este será pleno e gratuito. Só existe um ‘meio, e este é acessível a todos, e por esse meio um rico e abundante perdão aguarda a alma penitente e contrita, e os mais negros pecados são perdoados.
Essas lições foram ensinadas ao escolhido povo de Deus, milhares de anos atrás, e repetidas em vários símbolos e figuras, para que fosse gravada em cada coração a causa da verdade, de que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. — Carta 12, 1892.
Cristo morreu por nós, e recebendo a Sua perfeição, temos o título ao Céu. A todos os que nEle crêem, dá Ele o poder de se tornarem filhos de Deus. Por isso que Ele vive, também nós viveremos. Ele é nosso Advogado nos tribunais de cima. Esta é nossa única esperança. — Manuscrito 29, 1906.
Empenhando Sua própria vida, Cristo assumiu a responsabilidade por todo homem e mulher da Terra. Ele Se põe à presença de Deus, dizendo: Pai, tomo sobre Mim a culpa dessa alma. Se ela for deixada a suportá-la, isso lhe significará morte. Se se arrepender, será perdoada. Meu sangue a purificará de todo o pecado. Dou Minha vida pelos pecados do mundo.
Se o transgressor da lei de Deus vir em Cristo seu sacrifício expiatório, se crer nAquele que pode purificar de toda a injustiça, Cristo não terá por ele morrido em vão. — The Review and Herald, 27-02-1900.
“Convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus [observem-se as palavras], para expiar os pecados do povo”, mediante a expiação. Deve o pecador arrependido crer em Cristo como seu Salvador pessoal. Esta é sua única esperança. Pode ele apoderar-se dos méritos do sangue de Cristo, apresentando a Deus o Salvador crucificado e ressurgido, como mérito seu. Assim, mediante o haver-Se Cristo oferecido, o inocente pelo culpado, é removido todo o empecilho, e o amor e o perdão de Deus mana em ricas correntes de misericórdia para o homem caído. — Carta 91, 1895.
Ao reconhecermos perante Deus nosso apreço dos méritos de Cristo, acrescenta-se perfume às nossas intercessões. Oh, quem pode avaliar essa grande misericórdia e amor! Ao nos aproximarmos de Deus mediante a virtude dos méritos de Cristo, vestimo-nos de Suas vestes sacerdotais, Ele nos coloca bem junto a Si, estreitando-nos com Seu braço humano, enquanto com Seu braço divino alcança o trono do Infinito. Põe Ele os Seus méritos, como incenso suave, num incensário nas mãos deles, a fim de reforçar suas petições. Ele promete ouvir e atender as suas súplicas. — Carta 22, 1898.
Hoje Ele [Cristo] está fazendo expiação por nós perante o Pai. “Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. Apontando para a palma de Suas mãos, dilaceradas pela fúria e preconceitos de homens ímpios, diz Ele de nós: “Nas palmas das Minhas mãos te tenho gravado”. [Isa. 49:16.] O Pai inclina-Se, em reconhecimento do preço pago em favor da humanidade, e os anjos aproximam-se da cruz do Calvário com reverência. Que sacrifício, este! Quem o pode medir?! Será preciso toda a eternidade para o homem compreender o plano da redenção. Abrir-se-lhe-á ao entendimento (…) um pouco aqui, um pouco ali. — Manuscrito 21, 1895.
III. Cristo Ministrando no Santuário Celestial
Achamo-nos no grande dia da expiação, e a sagrada obra de Cristo em favor do povo de Deus, a qual está em processo presentemente [1882] no santuário celestial, deve ser nosso constante estudo. — Testimonies, Vol. 5, p. 520.
Oh, pudessem todos contemplar nosso amado Salvador, tal qual é, um Salvador! Deixemos que Sua mão afaste o véu que oculta a nossos olhos a Sua glória. Revela-Se-nos Ele em Seu alto e santo lugar. Que vemos nós? Nosso Salvador, não em atitude de silêncio e inatividade. Acha-Se Ele rodeado de seres celestiais, querubins e serafins, miríades de miríades de anjos. Todos esses seres celestiais têm um objeto, acima de todos os outros, em que se acham intensamente interessados — a Sua igreja em um mundo de corrupção. — Carta 89c, 1897.
Ele está em Seu lugar santo, não em estado de solidão e grandeza, mas rodeado de miríades de miríades de seres celestiais, que aguardam as ordens de seu Senhor. E ordena-lhes Ele que saiam a trabalhar em favor do mais fraco dos santos que ponha em Deus sua confiança. Altos e baixos, ricos e pobres, têm ao dispor o mesmo auxílio. — Carta 134, 1899.
Não ponhais vossa influência contra os mandamentos de Deus. Essa lei é tal qual Jeová a escreveu, no templo celestial. Podem os homens pisar sobre sua cópia cá embaixo, mas o original é guardado na arca de Deus, no Céu; e na coberta dessa arca, justamente acima dessa lei, acha-se o propiciatório. Jesus está justamente ali, diante da arca, para ser o medianeiro do homem. — Manuscrito 6a, 1886 (SDA Bible Commentary, Vol. 1, p. 1109.
Todos nós precisamos guardar em mente o assunto do santuário. Não permita Deus que a algazarra do palavreado oriundo de lábios humanos diminua a crença de nosso povo na verdade de que existe um santuário no Céu, e de que uma cópia desse santuário foi outrora construído na Terra. Deus deseja que Seu povo se familiarize com essa amostra, conservando sempre em mente o santuário celestial, onde Deus é tudo em todos. — Carta 233, 1904.
Jesus é nosso Advogado, nosso Sumo Sacerdote, nosso Intercessor. Nossa posição é tal qual a dos israelitas no dia da expiação. Quando o Sumo Sacerdote entrava no Santíssimo, representando o lugar onde nosso Sumo Sacerdote está agora intercedendo, e aspergia o sangue expiador no propiciatório, nenhum sacrifício expiatório era oferecido do lado de fora. Enquanto o sacerdote intercedia junto de Deus, todos os corações se inclinavam em contrição, suplicando o perdão das transgressões. — The Signs of the Times, 28-06-1899.
IV. A Segunda Fase do Sacerdócio Abrange o Juízo
Ele cumpriu uma fase de Seu sacerdócio, morrendo na cruz pela raça caída. Está Ele agora cumprindo outra fase, pleiteando perante o Pai o caso dos pecadores arrependidos e crentes, apresentando a Deus as ofertas do Seu povo. Tendo assumido natureza humana, e tendo nessa natureza vencido as tentações do inimigo, e possuindo perfeição divina, a Ele foi confiado o julgamento do mundo. O caso de cada um será trazido em revista perante Ele. Ele pronunciará juízo, dando a cada homem segundo suas obras. — Manuscrito 42, 1901.
V. Intercessão Perpétua
O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos e intercessão de Cristo, Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, e unicamente pode tornar aceitável a Deus o culto de seres pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua. Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproximar-se de Deus — símbolos aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os pecadores podem aproximar-se de Jeová, e por meio de quem unicamente, a misericórdia e a salvação podem ser concedidas à alma arrependida e crente. — Patriarcas e Profetas, p. 365.
No ritual do sacerdócio judaico somos continuamente lembrados do sacrifício e intercessão de Cristo. Todos os que hoje se chegam a Cristo devem lembrar-se de que Seu mérito é o incenso que se mistura com as orações dos que se arrependem de seus pecados e recebem perdão, e misericórdia e graça. Nossa necessidade da intercessão de Cristo é constante. — Manuscrito 14, 1901.
VI. Cristo, Tanto Mediador como Juiz
Por experiência pessoal Cristo Se acha familiarizado com a milícia que, desde a queda de Adão, se tem processado constantemente. Quão apropriado, pois, que seja Ele o juiz. A Jesus, o Filho do homem, é confiado todo o juízo. Há um Mediador entre Deus e os homens. Unicamente mediante Ele podemos entrar no reino dos Céus. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. De Sua decisão não há apelação. Ele é a Rocha dos séculos, rocha partida propositalmente, a fim de que toda alma provada, tentada, possa encontrar seguro lugar de refúgio. — The Review and Herald, 12-03-1901.
“O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo”. “E deu-Lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem”. Na humanidade que lhe foi aditada, consiste a razão do encargo de Cristo. Deus confiou ao Filho todo o juízo, pois indiscutivelmente Ele é Deus manifesto em carne.
Era plano de Deus que o Príncipe dos sofredores, em humanidade, fosse juiz de todo o mundo. Aquele que veio das cortes celestes para salvar o homem da morte eterna; Aquele que os homens desprezaram, rejeitaram, e sobre o qual amontoaram todo o desprezo de que são capazes seres humanos inspirados por Satanás; Aquele que Se submeteu a ser citado perante um tribunal terrestre, e que sofreu a ignominiosa morte de cruz — Ele, unicamente, pronunciará a sentença do galardão ou da punição. Aquele que Se submeteu ao sofrimento e humilhação da cruz aqui, segundo o conselho de Deus terá a mais plena compensação, e ascenderá ao trono reconhecido por todo o Universo celestial, como Rei dos santos. Ele empreendeu a obra da salvação, e mostrou perante os mundos não caídos e perante a família celestial, que a obra por Ele iniciada é Ele capaz para completar. Ê Cristo que concede aos homens a graça do arrependimento; Seus méritos são aceitos pelo Pai em favor de toda alma que contribuir para compor a família de Deus.
Naquele dia de final punição e recompensa, tanto santos como pecadores reconhecerão nAquele que foi crucificado o Juiz de todos os viventes. — The Review and Herald, 22-11-1898.
VII. Maravilhosos Resultados da Mediação Sacerdotal de Cristo
A intercessão de Cristo é uma cadeia áurea ligada ao trono de Deus. Ele transformou em oração o mérito de Seu sacrifício. Jesus ora, e pela oração vence. — Manuscrito 8, 1892.
Como nosso Mediador, Cristo atua incessantemente. Quer os homens O aceitem, quer O rejeitem, Ele opera constantemente em seu favor. Concede-lhes vida e luz, empenhado a, por Seu Espírito, tirá-los do serviço de Satanás. E enquanto o Salvador opera, Satanás também opera, com todo o engano da injustiça, e com inquebrantável energia. — The Review and Herald, 12-03-1901.
Devia esse Salvador ser um mediador, que Se pusesse entre o Altíssimo e o Seu povo. Mediante essa providência, abriu-se uni caminho pelo qual o culpado pecador encontrasse acesso a Deus, graças à mediação de outro. Não podia o pecador apresentar-se em pessoa, tendo sobre si a culpa, e sem mérito maior do que o seu próprio. Cristo, unicamente, poderia abrir o caminho, fazendo sua oferta igual às demandas da lei divina. Ele era perfeito e não maculado pelo pecado. Era sem defeito e sem mácula. — The Review and Herald, 17-12-1872.
Cristo é Ministro do verdadeiro tabernáculo, o Sumo Sacerdote de todos os que nEle crêem como seu Salvador; e Seu encargo nenhum outro pode assumir. É Ele o Sumo Sacerdote da igreja, e tem a cumprir uma obra que nenhum outro pede efetuar. Por Sua graça acha-Se Ele apto a guardar da transgressão a todo homem. — The Signs of the Times, 14-02-1900.
A fé na expiação e intercessão de Cristo nos conservará firmes e inamovíveis em meio às tentações que nos pressionam na igreja militante. — The Review and Herald, 9-06-1896.
O grande plano da redenção, conforme revelado na obra final para estes últimos dias, deve ser estudada cuidadosamente. As cenas relacionadas com o santuário celestial devem de tal modo impressionar o espírito e o coração de todos, que estes sejam capazes de impressionar também a outros. Todos precisam compreender melhor a obra da expiação que está sendo efetuada no santuário do Céu. Quando esta importante verdade for reconhecida e compreendida, os que a abraçaram trabalharão de acordo com Cristo, a fim de preparar um povo que esteja em pé no grande dia de Deus e seus esforços serão bem sucedidos. — Testemunhos Seletos, Vol 2, pp. 219 e 220.
A intercessão sacerdotal de Cristo em nosso favor está em processo agora, no santuário de cima. Quão poucos, porém, têm verdadeira compreensão de que nosso grande Sumo Sacerdote apresenta perante o Pai o Seu próprio sangue, reivindicando para o pecador que O receba como seu Salvador, todas as graças que Seu concerto abrange, como recompensa de Seu sacrifício. Este sacrifício tornou-O mais que suficiente para salvar perfeitamente a todos os que por Ele se chegam a Deus, vendo que Ele vive sempre para interceder por eles. — Manuscrito 92, 1899.
Cristo como Sumo Sacerdote no interior do véu por tal forma imortalizou o Calvário que, embora Ele viva para Deus, Ele morre continuamente para o pecado, e assim, se alguém pecar, ele tem um Advogado com o Pai. Ressurgiu Ele do túmulo envolto numa nuvem de anjos, em maravilhoso poder e glória — combinadas Divindade e humanidade. Tomou em Suas mãos o mundo sobre o qual Satanás alegava presidir como legal território seu, e por Sua maravilhosa obra de dar a vida, Ele restaurou a inteira raça humana ao favor de Deus. Os hinos de triunfo ecoaram e reecoaram através dos mundos. Anjos e arcanjos, querubins e serafins, entoaram o triunfante cântico da assombrosa realização. — Manuscrito 50, 1900.
Este é o grande dia da expiação, e nosso Advogado está perante o Pai, pleiteando nosso caso, como nosso Intercessor. Em vez de envolver-nos em vestes de justiça-própria, devemos diariamente ser encontrados a humilhar-nos perante Deus, confessando nossos pecados individuais, buscando o perdão de nossas transgressões, e cooperando com Cristo na obra de preparar nossa alma a fim de que reflita a imagem divina. — Manuscrito 168, 1898 (SDA Bible Commentary, Vol. 7, comentários de Ellen G. White sobre Heb. 10: 19-21).
Como Mediador nosso, Jesus estava plenamente apto a efetuar essa obra de redenção; mas oh! a que preço! O Filho de Deus, sem pecado, foi condenado pelo pecado do qual não participou, a fim de que o pecador, mediante arrependimento e fé, pudesse ser justificado pela justiça de Cristo, quanto à qual ele não tinha mérito pessoal. Os pecados de todos os que já viveram na Terra foram colocados sobre Cristo, atestando que pessoa alguma precisa ser um derrotado no conflito com Satanás. Tomou-se providência para que todos possam apoderar-se da força dAquele que salvará perfeitamente a todos os que por Ele se chegarem a Deus.
Cristo recebe sobre Si mesmo a culpa da transgressão do homem, ao mesmo tempo que imputa Sua própria imaculada justiça a todos os que O recebem pela fé, voltando a ser fiéis a Deus. — The Review and Herald, 23-05-1899.
Apresenta Ele ao Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há um vestígio de corrupção terrena. Junta nesse incensário as orações, o louvor e as confissões de Seu povo, e a isso acrescenta sua própria imaculada justiça. Então, perfumado com os méritos da propiciação de Cristo, o incenso sobe a Deus, completa e inteiramente aceitável. Devolvem-se então graciosas respostas. (…) A fragrância dessa justiça ascende qual nuvem em volta do propiciatório. — Manuscrito 50, 1900 (SDA Bible Commentary, Vol. 6, sobre Rom. 8:26 e 34).
VIII. Cristo é Nosso Amigo no Tribunal
Nosso grande Sumo Sacerdote pleiteia diante do propiciatório, em favor de Seu povo remido. (…) Satanás está à nossa mão direita para nos acusar, e nosso Advogado está à destra de Deus para interceder por nós. Ele jamais perdeu uma causa que Lhe fosse confiada. Podemos confiar em nosso Advogado, pois Ele apresenta Seus próprios méritos em nosso favor. — The Review and Herald, 15-08-1893.
Ao tornar-Se Sumo Sacerdote, Cristo não Se glorificou a Si mesmo. Deus Lhe deu a incumbência do sacerdócio. Devia Ele ser um exemplo a toda a família humana. Ele qualificou-Se para ser, não só o representante da raça humana, mas seu Advogado, de modo que toda alma, se quiser, poderá dizer: Tenho um Amigo no tribunal. Ele é um Sumo Sacerdote que se pode compadecer das nossas fraquezas. — Manuscrito 101, 1897.
Jesus oficia na presença de Deus, oferecendo Seu sangue derramado, como se fosse o de um cordeiro sacrificado. Jesus apresenta a oblação ferecida em favor de toda e qualquer ofensa e toda e qualquer fraqueza do pecador.
Cristo, nosso Mediador, e o Espírito Santo estão constantemente intercedendo em favor do homem, mas o Espírito não intercede por nós como faz Cristo, que apresenta Seu sangue, derramado desde a fundação do mundo; o Espírito atua em nosso coração, atraindo nossas orações e penitências, louvores e ações de graças. — Manuscrito 50, 1900 (SDA Bible Commentary, Vol. 6, sobre Rom.8:26 e 34).
Quando Cristo ascendeu ao Céu, ascendeu como nosso Advogado. Nós sempre temos um amigo no tribunal. E lá do alto Cristo envia Seu representante a toda nação, tribo, língua e povo. O Espírito Santo concede a unção divina a todos os que recebem a Cristo. — The Christian Educator, agosto de 1897, p. 22.
Ele pagou o dinheiro do resgate para o mundo todo. Por Ele todos podem ser salvos. Ele apresentará a Deus os que nEle crêem, como leais súditos de Seu reino. Ele será seu Mediador, assim como Redentor seu. — Manuscrito 41, 1896.
Quando Cristo morreu na cruz do Calvário, abriu-se um novo e vivo caminho, tanto a judeus como a gentios. O Salvador devia daí por diante oficiar como sacerdote e advogado, no Céu dos céus. Daí por diante o sangue de animais oferecido pelos pecados nenhum valor tinha, pois o Cordeiro de Deus morrera pelos pecados do mundo. — Manuscrito 127.
O braço que ergueu a família humana da ruína trazida por Satanás à raça mediante suas tentações, é o braço que preservou do pecado os habitantes dos outros mundos. Todos os mundos, através da imensidade, ocupam a atenção do Pai e do Filho; e este cuidado é continuamente exercido em favor da humanidade caída. Cristo está intercedendo em favor do homem, e a ordem dos mundos invisíveis também é conservada por Sua obra mediatória. Não são esses temas de suficiente magnitude e importância para ocupar nossos pensamentos, e atrair-nos o reconhecimento e a adoração para com Deus? — Mensagens aos Jovens, p. 254.
IX. Tornou-se Homem a fim de que Pudesse Ser Mediador
Jesus tornou-Se homem a fim de que pudesse mediar entre o homem e Deus. Revestiu de humanidade a Sua divindade, associou-Se com. a raça humana, a fim de que com Seu longo braço humano pudesse estreitar a humanidade, e com Seu braço divino alcançar o trono da Divindade. E isto, para que pudesse restaurar no homem a mentalidade original, que ele perdera no Éden, pela sedutora tentação de Satanás; a fim de que o homem reconhecesse que é para seu bem-estar presente e eterno obedecer aos reclamos de Deus. A desobediência não está de acordo com a natureza que Deus concedeu ao homem no Éden. — Carta 121, 1897.
A inteireza de Sua humanidade, a perfeição de Sua divindade, compõem para nós um sólido terreno, no qual podemos ser levados à reconciliação com Deus. Foi quando éramos ainda pecadores, que Cristo morreu por nós. Temos redenção por Seu sangue, mesmo o perdão dos pecados. Suas mãos traspassadas pelos cravos, acham-se estendidas para o Céu e para a Terra. Com uma das mãos segura Ele os pecadores na Terra, e com a outra alcança o trono do Infinito, fazendo assim a nossa reconciliação. Cristo é hoje nosso Advogado perante o Pai. É o único Mediador entre Deus e o homem. Tendo as cicatrizes de Sua crucifixão, Ele defende a causa de nossa alma. — Carta 35, 1894.
X. O Advogado Celestial Conserva para Sempre a Natureza Humana
Cristo ascendeu ao Céu, possuindo uma santificada, santa humanidade. Levou essa humanidade consigo para as cortes celestiais, e através dos séculos eternos Ele a possuirá, como Aquele que remiu cada um dos seres humanos da cidade de Deus. — The Review and Herald, 9-03-1905.
Por designação Sua própria, Ele [o Pai] colocou junto ao Seu altar um Advogado revestido de nossa natureza. Como Intercessor nosso, Sua obra oficial é apresentar-nos a Deus como Seus filhos e filhas. Cristo intercede em favor daqueles que O receberam. A estes dá Ele poder, por virtude dos próprios méritos dEle, para tornarem-se membros da família real, filhos do Rei celestial. — Testimonies, Vol. 6, pp. 363 e 364.
É prerrogativa nossa, pela fé, contemplar a Jesus e vê-Lo colocado entre a humanidade e o trono eterno. Ele é nosso Advogado, apresentando a Deus nossas orações e ofertas como sacrifícios espirituais. Jesus é a grande propiciação, isento de pecado, e por Seu mérito, Deus e o homem podem juntos manter entendimento. Cristo levou para a eternidade a Sua humanidade. Coloca-Se Ele perante Deus como o representante de nossa raça. — The Youth’s lnstructor, 28-10-1897.
Jesus, unicamente, podia dar fiança a Deus, pois Ele era igual a Deus. Ele, somente, podia ser mediador entre Deus e o homem, pois possuía divindade e humanidade. Jesus pôde assim ser fiador para ambas as partes, para cumprimento das condições prescritas. Como Filho de Deus, oferece Ele fiança a Deus em nosso favor, e como a Palavra eterna, e como igual ao Pai, assegura-nos Ele o amor do Pai a nós os que cremos em Sua palavra empenhada. Quando Deus quis assegurar-nos de Seu imutável conselho de Paz, deu-nos Seu Filho unigênito para que Se tornasse um da família humana, retendo para sempre Sua natureza humana, como penhor de que Deus há de cumprir Sua palavra. — The Review and Herald, 03-04-1894.
A reconciliação do homem com Deus só podia efetuar-se mediante um mediador que fosse igual a Deus, possuindo atributos que O dignificassem, declarando-O digno de tratar com o Infinito Deus em favor do homem, e que também representasse Deus a um mundo caído. O substituto e penhor do homem tinha que ter a natureza humana e achar-se relacionado com a família humana a quem devia representar e, como embaixador de Deus, tinha que participar da natureza divina, relacionar-se com o Infinito, a fim de manifestar Deus ao mundo, e ser mediador entre Deus e o homem. — The Review and Herald, 22-12-1891.