Porventura, é a eclesiologia do Novo Testamento favorável ao surgimento de uma escatológica “igreja remanescente”? Ultimamente tem-se discutido muito essa questão em todos os segmentos do adventismo. Alguns lembram que a expressão “igreja remanescente” não aparece nas Escrituras. Esses argumentam que apenas na versão King James de Apocalipse 12:17 a palavra “remanescente” é encontrada, e que tal conceito é de natureza paroquial, além de sugerir que outros não são verdadeiramente cristãos.

Examinaremos o problema ao lado do desenvolvimento de uma “teologia remanescente”, conforme encontrada no Velho Testamento, no Período Intertestamentário, na Igreja Cristã primitiva e na Igreja dos últimos dias.

A designação “igreja remanescente” na verdade não aparece em lugar algum das Escrituras. Ela ganhou forma por volta do século dezenove, em virtude da então emergente percepção apocalíptica. Todavia é um conceito bíblico.

Origem no Velho Testamento

O tema do remanescente é um assunto chave na escatologia bíblica.1 Na experiência de Israel, é possível verificar que a apostasia sempre atraiu o julgamento divino. Há uma clara conexão entre o conceito do remanescente e os temas da apostasia e do juízo.2 Entretanto, Deus em Sua misericórdia preservou um fiel remanescente em cada momento de crise e os revestiu com as promessas, os privilégios e responsabilidades do concerto (Isa. 10:20 e 21; 30:15). Ele propôs enviar o Messias para esse remanescente (Isa. 11:1, 10 e 11; 4:2; 53:2; Jer. 23:3-6; Miq. 5:2-9), estabelecer o Seu reino (Isa. 4:2 e 3; 11:11, 16; Jer. 23:3; Miq. 4:7; 5:7 e 8; Sof. 3:13), e trabalhar por seu intermédio para evangelizar os gentios (Joel 2:32).

Nos dias de Elias, um remanescente de sete mil recusou dobrar os joelhos diante de Baal e sobreviveu à destruição (I Reis 19:17 e 18). Um grupo semelhante emergiu do cativeiro assírio de 721 a.C., e também do cativeiro babilônico de 605 a.C. (Isa. 10:5, 20 e 22; Eze. 6:5-9). O Velho Testamento também distingue claramente entre um Israel nacional e um Israel espiritual dentre esse mesmo povo.3

Também revela uma outra importante característica do remanescente. Amós 9:11 e 12 mostra que um remanescente de Jeová — gentios convertidos — unir-se-ia ao remanescente escatológico de Israel. A passagem afirma que pela graça de Deus, um remanescente de Edom e de todas as nações partilharia das promessas do concerto davídico. O propósito e missão de Israel era atrair a esses gentios (o que desafortunadamente falharam em cumprir).4 Assim, de tudo o que encontramos no Velho Testamento podemos concluir que o remanescente escatológico transcenderia todas as barreiras étnicas e nacionais (Isa. 66:10 e 19; Zac. 9:7; 14:16; Dan. 7:27; 12:1-3).

No período intertestamentário

Os judeus pós-exílicos reagiram contra a infidelidade resultante do cativeiro de 586 a.C., tornando-se excessivamente rigorosos em sua observância do Torah. Por conseguinte, esse legalismo levou-os a refletir, através de sua teologia do remanescente, exclusivismo e separatismo. Todo aquele que não pudesse ser medido pela prevalecente interpretação da Lei, encontrava-se excluído da comunidade de fé. O mesmo princípio de exclusivismo foi novamente manifestado nos dias dos essênios e fariseus. Na tentativa de buscar estabelecer um senso de segurança diante de Deus, grupos sectários judaicos impuseram a si mesmos a mais rigorosa observância dos ritos sacerdotais. Eles queriam ser identificados como o salvo remanescente escatológico.5 A comunidade Qumran, por exemplo, via em si mesma o santo remanescente mencionado no Velho testamento.6 Seus componentes consideravam-se separados, pela graça de Deus, como os únicos depositários das promessas do concerto.7

A seita Mar Morto, pretensamente um grupo remanescente, exibia uma atitude sectária de tal modo intensa que se lançava contra o resto da nação. Seus adeptos pensavam que apenas uma parte da nação tinha permanecido leal ao Senhor e sido qualificada como o Israel de Deus. O exclusivismo dessa seita a impediu de demonstrar interesse por qualquer pessoa fora da comunidade israelita, fazendo-a crer que sua missão era preservar a religião nacional em seu puritanismo. Os fariseus possuíam sentimentos não muito diferentes a respeito do remanescente.8

O remanescente nos evangelhos

O tema do remanescente também domina o ensinamento do Novo Testamento. Em contraste com o exclusivismo farisaico, prevalece um universalismo aberto. Por causa disso, alguns chegam a combater uma teologia remanescente baseada em qualquer espécie de exclusivismo, pretendendo com isso preservar a acessibilidade a Cristo e o universalismo da Sua mensagem. Sua preocupação é que se Jesus buscou reunir um remanescente, isto tem algo a ver com o farisaísmo e movimentos semelhantes. Por outro lado, vez por outra o próprio Jesus rejeitou a visão e prática dos fariseus, bem como de outros grupos “remanescentes” (S. Mat. 12:2-8; 15:2-9; 23:23-28).’ Seria possível, então, que Cristo e Seu precursor vissem a si mesmos como chamados a ser remanescentes?

A mensagem de João Batista foi um grito de juízo e um convite ao arrependimento. Ele procurou reunir um Israel verdadeiramente convertido, que escapasse do juízo iminente e da ira divina (S. Mat. 3:1-12). Mas, em contraste com o rígido particularismo dos grupos “remanescentes” contemporâneos, a pregação de João era universal. “João Batista elevou-se acima dos numerosos fundadores de comunidades remanescentes. Ele também reuniu o santo remanescente. .. Esse é o significado de sua pregação, seu chamado ao arrependimento, seu batismo. Mas seu remanescente não é semelhante ao dos fariseus ou dos essênios. Esses grupos reuniam uma comunidade remanescente fechada.”10

O apelo de João era para todas as camadas da sociedade israelita. “Aqui nós encontramos o fenômeno do ‘remanescente aberto’ que inclui todos os que poderiam ‘produzir frutos dignos de arrependimento’ (S. Mat. 3:8).”” Jesus, ao aceitar o batismo de João, uniu-Se a esse remanescente. De fato, Ele considerava-Se e também a João, cumpridores de um papel divinamente designado — anunciar a vinda do Messias e o Reino de Deus.

Este é o ponto. No esquema da escatologia bíblica, “juízo” e “remanescente” são correlativos. De acordo com a literatura bíblica e extrabíblica, “o remanescente é definido pelo julgamento; tanto o julgamento já efetuado anteriormente como o julgamento vindouro”.12 Daí a mensagem do juízo suscitar um remanescente.

Jesus proclamou um iminente juízo quando advertiu: “Arrependei-vos, pois está próximo o Reino de Deus” (S. Mat. 4:17). A escatologia do juízo e restauração é responsável pela formação de grupos judaicos “remanescentes”, e a mensagem de Cristo corresponde a essa estrutura “ponto por ponto”.13 Então, “se a missão de Jesus está relacionada com o julgamento de Israel, a questão do remanescente está colocada ipso facto.”14

Jesus, ao oferecer salvação para todos quantos se arrependem e crêem no evangelho (S. Mar. 15), deixou claro que não planejava criar um remanescente que fosse particular e exclusivista.15 Ele concebeu Sua missão como a salvação de um aberto remanescente universal, cônscio de que Seu trabalho era destinado às “ovelhas perdidas” (S. Mat. 10:6), e que somente “poucos” (S. Mat. 7:14) aceitariam o convite. Embora o termo “remanescente” como tal não apareça nos evangelhos, há expressões estritamente interrelacionadas, como “pequeno rebanho”, “poucos”, “escolhidos”, “perdidos” (S. Luc. 12:32; Isa. 40:11; S. Mar. 14:27; S. João 10:11; S. Luc. 19:10; Eze. 34:15). Esses termos refletem o vocabulário remanescente dos profetas do Velho Testamento.

Há também um relacionamento entre o tema profético do pastor escatológico, Seu rebanho remanescente, e correspondente evangelho. Por exemplo, o profeta Miquéias une a promessa de um “remanescente de Israel” (2:12) com a promessa do Messias que, nascido em Belém (5:2), ajuntá-lo-ia “como ovelhas num aprisco, como rebanho em seu pasto” (2:12). Como já foi anteriormente mencionado, esse remanescente escatológico deveria emergir dentre judeus e gentios (9:11 e 12). Portanto, o nacionalismo avançou em direção ao universalismo. Os evangelhos, então, apresentam Jesus como o “Bom Pastor” escatológico que reunirá as “ovelhas perdidas de Israel” (S. Mat. 15:24), e os gentios (S. Mat. 15:28; S. Mar. 13:10; S. João 10:16).

Para essa missão universal, Cristo chamou de Israel Seus doze apóstolos, representando as doze tribos. Ao ordená-los, constituiu-os no fiel remanescente de Israel e chamou-os Sua Igreja (S. Mar. 3:14 e 15; S. Mat. 15:18).

No livro de Atos

No livro de Atos dos Apóstolos, a comunidade cristã primitiva via-se a si mesma como um remanescente dentro de Israel. O sermão de Pedro, no dia de Pentecoste, e relatado no capítulo dois, é direcionado primeiramente aos judeus. Ele baseou sua argumentação em Joel 2:28-32, que significativamente é o último texto do Velho Testamento sobre o remanescente. Pedro convidou seus ouvintes para unir-se não a uma nova religião, mas a Israel (2:40). Por conseguinte, esses cristãos viam-se a si mesmos como um remanescente dentro de Israel, esperando a iminente implantação da soberania de Deus (1:6). Eles compreenderam a promessa do Messias como aplicada somente a eles (Atos 2:39; 3:20-23), e sua missão mundial.

Somente em Atos 5:11 a palavra “igreja” (ecclesia) aparece. Do capítulo seis em diante podemos notar o desenvolvimento de um conceito a respeito de si mesmos como uma ecclesia. Os primeiros cristãos entendiam ser eles mesmos, não um remanescente exclusivista, mas universalmente aberto; não apenas confinados aos limites de Israel, mas dispersos por todo o mundo. Com os gentios sendo aceitos na qualidade de co-herdeiros da nova comunidade, sem qualquer pré-requisito de circuncisão, evidencia-se uma mudança de separatismo para universalismo, de um fechado remanescente para um remanescente aberto. O Concilio de Jerusalém atesta esse conceito.

Em Atos 15:1 e 5, surge uma controvérsia entre Paulo e os judeus cristãos. O motivo da contenda envolvia gentios que estavam se unindo à Igreja. Seria necessário que esses pagãos fossem circuncidados e se tornassem judeus antes de se tornarem cristãos? A resposta de Tiago é a um tempo interessante e significativa. Ele combina o assunto de Atos 15:13-21, referindo-se a Amós 9:11 e 12, mantendo que os profetas já mostraram um remanescente escatológico de Israel, incluindo judeus e gentios (Atos 15:16 e 17). Portanto, a Igreja não impõe qualquer condição judaica para o ingresso de um gentio. Evidentemente, o remanescente agora torna-se a Igreja.

Nas epístolas

A principal referência de Paulo ao assunto que estamos considerando ocorre em Romanos 9 a 11, onde ele interliga o tema à sua argumentação sobre a rejeição de Cristo por parte de Israel. Citando Isaías 10:22-25 e 1:9, o apóstolo estabelece que só um remanescente, hypoleimma, de Israel será salvo (Rom. 9:27). Essa combinação da citação do Velho Testamento revela a aplicação que Paulo faz do remanescente.16

Em Romanos 9, Paulo desenvolve uma distinção entre o Israel “carnal” (v. 8) e o Israel da “promessa”, o qual não está restrito à linhagem física (vs. 26 e 27). Agora, o remanescente inclui todos os que têm fé em Cristo (Rom. 10:4, 9-13), incluindo judeus e gentios (9:24; 10:12).17

Em Romanos 11:1-15, o conceito de remanescente acompanha a referência ao clamor de Elias e à resposta de Deus (I Reis 19:18). O propósito é mostrar que Deus não rejeitou totalmente a Seu povo, mas que existe na verdade um remanescente que permanece fiel a Ele, tal como nos dias de Elias. Paulo toma o conceito de remanescente e o desenvolve através desses capítulos “para mostrar que a profecia do Velho Testamento sobre o remanescente é completada na comunidade composta de judeus e gentios”.18 Um elemento adicional também surge da ideia paulina de semente.” Em Gálatas 3:16 Cristo é a semente Esperma) de Abraão, remanescente de Deus. Completamente fiel e santo, o Messias pode assegurar nossa sobrevivência em meio à catástrofe do pecado. Como semente de Deus, Cristo tem derrubado barreiras humanas e chamado Seu povo do mundo para a Igreja (ecclesia). No corpo de Cristo não há judeu nem grego; nEle todos são um (Gál. 3:28); todos são filhos de Deus. Aqueles que foram batizados em Cristo formam Sua ecclesia, a comunidade da semente.

Nesse ponto, nos defrontamos com uma questão. Se o remanescente se tornou a Igreja, como pode haver uma igreja remanescente? A resposta é simples. Exatamente como o Velho Testamento mostra um remanescente fiel, dentro de Israel, depois de um tempo de apostasia e juízo iminente, o Apocalipse descreve um remanescente fiel dentro da Igreja depois de um tempo de apostasia e juízo.

No Apocalipse

No livro de Apocalipse o tema do remanescente deve ser estudado nos âmbitos léxico, contextual e teológico. Lexicamente, o Apocalipse emprega o adjetivo loipos oito vezes. Embora a palavra tenha sido traduzida como “remanescente”, apenas na versão King James ela possui “um significado que lembra tal idéia”.20 Sweet corretamente afirma que “o grego sugere o conceito do remanescente fiel, o núcleo da restauração após a catástrofe (Isa. 6:13 RSV; Rom. 9:27-29). ”21 Loipos é um derivado de leimma,22 remanescente. Aparece 120 vezes na Septuaginta, e juntamente com ela Kataloipos ocupa mais que 37% da terminologia remanescente no Velho Testamento. Portanto, traduzir loipos como remanescente, não é apenas permissível, mas próprio.2

O remanescente, loipos, na igreja de Tiatira são aqueles que permanecem fiéis (Apoc. 2:19) em meio à apostasia; ou seja, imoralidade espiritual com a impura Jezabel (2:20 e 24). Há aqui um notável paralelo com Apocalipse 12 a 17. A igreja em Sardes está prestes a morrer, mas “o resto que estava para morrer” (3:2) está sendo fortalecido pela existência de “umas poucas pessoas” (3:4) que são fiéis, imaculadas e dignas.

O que permanece é o final remanescente da história terrestre; o remanescente que é salvo (Apoc. 12:17) e o remanescente que se perderá (19:21).

O juízo e o remanescente

Anteriormente vimos que o juízo e o remanescente são correlativos no esquema da escatologia bíblica. O Novo Testamento restabelece a construção do Velho Testamento e a coloca sobre uma estrutura que tem a ver com o presente e o futuro. Assim, o juízo é ao mesmo tempo um conceito atual e futuro. Isto é, o julgamento é inaugurado com a introdução de uma nova era, com a vinda do Messias (“agora é o julgamento deste mundo”), ao mesmo tempo em que espera a consumação do tempo. O Apocalipse revela isso claramente.

A partir do capítulo 12 é descrita a última e culminante batalha entre o bem e o mal. João relata a batalha entre o dragão e a mulher.24 A mulher é “a igreja, mas apenas enquanto ela permanece como o povo de Deus”.25 A serpente, após ter perseguido a mulher, sem êxito, volta-se contra “o restante de sua descendência” (12:17); “e contra os habitantes da terra, causando desgraça”.26 Mas assim como o dragão é incapaz de destruir o Filho do homem, Jesus o Messias, “também será impotente para destruir a Igreja”.27 O restante da descendência da Igreja encontra seu lugar apropriado justamente antes da colheita (14:12-20), a volta de nosso Senhor.

Satanás, ao tentar destruir o remanescente, conspira com a Babilônia dos últimos dias. A mulher prostituta que se embriaga com o sangue dos santos (Apoc. 17:1, 5 e 6). Os santos são o remanescente de Deus, “os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus” (14:12); e “o testemunho de Jesus” (12:17).

Várias referências indicam Babilônia como o cristianismo apóstata dos últimos dias. Primeiramente, Paulo menciona que antes da volta de Cristo, deverá haver uma longa decadência espiritual — apostasia (II Tes. 2:1-3). Depois, a imagem da mulher prostituta no Velho Testamento é usada para descrever o povo apóstata, cometendo adultério espiritual, ou seja, idolatria (Eze. 16:3, 15, 28 e 32; 23:29 e 30; Oséias 2:1, 5 e 13). Em terceiro lugar, o vestuário usado pela mulher corrompida é o de um sumo sacerdote, o que simboliza um sistema religioso pretensamente representante de Deus (Apoc. 17:4, Êxo. 28:5, 6, 9 e 14). Finalmente, o fato da prostituta ser queimada é bastante significativo, em virtude de que no Velho Testamento sua morte era geralmente por apedrejamento, exceto no caso de que ela a fosse filha de um sacerdote. Então era queimada. Na crise religiosa dos últimos dias, o verdadeiro povo de Deus obedece a Seus mandamentos, em vez de render-Lhe uma contrafação de culto (Apoc. 13). Esses fiéis são o remanescente final. Eles proclamam a mensagem escatológica do juízo (14:7) e chamam de dentro da própria Babilônia um remanescente (18:2-4), de “cada nação, tribo, língua e povo” (14:6). Aqui nós vemos um remanescente universal, aberto, dentro do povo apóstata.

Conclusão

Em suma, o Novo Testamento não apenas admite uma teologia remanescente, como explicitamente a expõe. Entretanto, fundamentá-la sobre uma estrutura estreita e exclusivista, não somente é inaceitável, mas é uma atitude condenada pela Bíblia.

A realidade de uma Igreja remanescente escatológica, encontra suas raízes tanto no Velho como no Novo Testamento. Ainda que ela tenha sido frustrada durante o período intertestamentário, a mensagem do universalismo emergiu com a vinda de Jesus e Seu precursor. O livro de Atos mostra como a ideia ganhou vulto no cristianismo primitivo. No Apocalipse nós encontramos uma dimensão escatológica adicional da ideia de remanescência.

A Igreja Adventista foi comissionada por Deus para pregar e ensinar a mensagem remanescente. Nós devemos cuidar, entretanto, para que nossa teologia nesse sentido não venha a se tornar paroquial. Apresentar tal mensagem não é apenas um privilégio, mas uma grande responsabilidade. Ela é o evangelho eterno, suscitando o remanescente de Deus, de “cada nação, tribo, língua e povo”.

Referências

1. G. F. Hasel, “Remnant”, Interpreters Dictionary of the Bible, 1976, Volume Suplementar, pág. 735.

2. G. F. Hasel, “Remnant”, International Standard Bible Encyclopedia, 1988, 4:133.

3. C. C. Ryrie, Dispensationalism Today, Chicago, Moody Press, 1965, pág. 138.

4. V. Herntrich, “Remnant”, Theological Dictionary of the New Testament, 1967, 4:208.

5. B. F. Meyer, “Remnant”, New Catholic Encyclopedia, 1966, 12:343.

6. W. Gunther and H. Krienke, “Remnant”, New International Dictionary of the New Testament Theology, 1978, 3:250, Grand Rapids, Zondervan Pub. House, 1986, pág. 250.

7. Hasel, Interpreters Dictionary, pág. 736.

8. Joachim Jeremias, New Testament Theology, Londres, S.C.M. Press, 1971, págs. 171 e 172.

9. B. F. Meyer, “Jesus and the Remnant of Israel”, Journal of Biblical Literature, 84, 1965, págs. 126 e 127.

10. Jeremias, pág. 173.

11. Hasel, Interpreter’s Dictionary, pág. 736.

12. Meyer, Op. Cit. pág. 127.

13. Ibid.

14. Ibid.

15. Hasel, Op. Cit., pág. 736.

16. Gunter and Krienke, pág. 251.

17. Ibid.

18. Hasel, International Standard Bible Encyclopedia, pág. 134.

19. Gunther and Krienke, pág. 252.

20. Ibid., pág. 253.

21. John Sweet, Revelation, Londres. S.C.M. Press, 1979, pág. 205.

22. Gunther and Krienke, págs. 247-254.

23. No Novo Testamento, a palavra leimma, “remanescente”, ocorre somente uma vez (Rom. 11:5). O adjetivo loipos ocorre 55 vezes. A forma mais comum é kataleipo (S. Mat. 4:13; 19:5). A seguinte aparece uma vez: dialeipo (S. Luc. 7:45); O “remanescente” é especificamente denotado por kataloipoi, leimma e hypoleimma (Atos 15:17; Rom. 11:5; 9:27).

24. J. Massyngberde Ford, Revelation, Nova Iorque, Doubleday, 1975, pág. 200.

25. Sweet, pág. 195.

26. Ibid., pág. 203.

27. G. R. Beasley-Murray, The Book of Revelation, Londres, Oliphants, 1974, pág. 206.

SANTO CLARCO, Pastor na Associação Sydney, na Austrália.