Os registros bíblicos sobre o assunto são muito discretos, mas suficientes para que fiquemos sabendo que desde os primórdios da história da humanidade o ser humano utilizou como parte do seu culto a Deus o sacrifício de animais. Com efeito, o relato de Gênesis a respeito do primeiro homicídio, mostra que a razão pela qual Caim matou seu irmão Abel foi não ter aquele oferecido o sacrifício correto, ou seja, uma oferta de animais.

Ao trazerem, os dois adoradores, suas ofertas ao Senhor, este atentou “para Abel e para sua oferta, mas para Caim e para sua oferta não atentou”.1 Séculos depois, o autor do livro de Hebreus utiliza o incidente, ao falar sobre os homens e mulheres de fé, salientando que foi impelido por esse maravilhoso dom que Abel suplantou o seu irmão na forma de culto.2

Outras referências posteriores, como a que é feita a Noé, logo após sair da arca, e a relacionada com Abraão e seus descendentes, revelam que a prática de sacrificar animais não só se tornou comum, mas até uma forma de se medir a consagração dos adoradores. Uma das razões por que Abraão se tornou conhecido e respeitado, foi a construção de altares pelos lugares que passou. Lugares como Betei e Hebrom, adquiriram maior significado depois que neles foram erigidos altares em honra ao Senhor. E neles, o grande amigo de Deus expressou sua dedicação Àquele que o chamou de Ur dos caldeus.

Com a ida dos israelitas para o Egito, pouco se ficou sabendo sobre a prática de sacrificar animais. Sabe-se, apenas, que ao chegarem àquele país, Jacó e seus filhos pediram a Faraó que os deixasse ficar na terra de Gósen, visto serem pastores de ovelhas.3 Essa ocupação poderá sugerir que, entre as finalidades com as quais criavam aqueles animais, estaria a de sacrificá-los a Deus.

Outra sugestão de que os israelitas exerceram normalmente a prática do sacrifício de animais durante sua permanência no Egito, pode ser encontrada por ocasião da primeira páscoa. As instruções dadas com relação ao “cordeiro, ou cabrito” a ser imolado naquele dia, prescreviam que “todo o ajuntamento da congregação de Israel” o sacrificasse à tarde.4 A ausência de pormenores com respeito ao que se devia entender por sacrificar animais, pode ser considerada como indicação de que os israelitas já sabiam de que se tratava.

O Êxodo deu oportunidade para que os descendentes de Abraão pudessem conhecer melhor a Deus, mas não os pegou de surpresa no que se refere a Lhe prestarem

culto oferecendo sobre altares os animais que para esse fim eram sacrificados.

AS PRESCRIÇÕES LEGAIS

Com a saída do povo hebreu do Egito, houve necessidade de se disciplinar o seu sistema de culto a Deus. Foram dadas a Moisés leis minudentes que deveriam orientar cada adorador. Apesar disso ter deixado os israelitas numa forma de tutela, como salienta o apóstolo Paulo em Gálatas,5 revelou-se a maneira mais sábia que Deus poderia ter usado para orientá-los quanto à forma de prestarem culto.

Como parte do sistema de culto hebreu, a começar do Sinai, achava-se o tabernáculo. De início um objeto portátil, foi posteriormente transformado em majestoso templo, sempre com a finalidade de levar os adoradores a, para ele, convergir.6 Já não se podia construir em qualquer lugar um altar para adoração,7 mas, prescrevia a lei, “o lugar que o Senhor vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o Seu nome, buscareis para Sua habitação, e ali vireis. E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas”.8

Embora externamente o tabernáculo tivesse a aparência de uma única peça, internamente era dividido em duas partes, separadas uma da outra por um véu9 que, como todos os objetos do santuário, obedecia a especificações. A primeira dessas partes, ou seja, aquela a que primeiro se podia chegar, depois de passar pelo pátio, chamava-se lugar santo. A parte posterior, porém, tinha o nome de santo dos santos, ou santíssimo.10 Na primeira parte podiam os oficiantes entrar todos os dias da semana, nos horários convencionais, para a execução dos serviços religiosos; na segunda, porém, apenas o sumo sacerdote, não mais de uma vez ao ano.

OS SACERDOTES

Em que pese o nome e a função de sacerdote não serem inteiramente estranhos ao registro bíblico anterior ao Sinai, não há menção de que tivessem existido sacerdotes entre os descendentes de Abraão naquele período. A primeira vez que o termo aparece, encontra-se no livro de Gênesis,11 e relaciona-se com a discutida figura de Melquisedeque. Nesse verso, o personagem em apreço é chamado de “sacerdote do Deus Altíssimo”, e aparece abençoando Abraão, quando este regressava de uma perseguição aos reis que levaram Ló prisioneiro.

Encontramos novamente a palavra no li vro de Gênesis, relacionada com o sogro de José, filho de Jacó. Fala-se aí de um personagem chamado Potífera, cuja filha Faraó dera como esposa a José, quando este se tornou a segunda pessoa no governo do Egito. Diz-se nesse texto12 que Potífera era sacerdote de On, cidade onde se encontrava o grande templo dedicado ao deus Sol, não muito distante de Mênfis. Como os inumeráveis outros sacerdotes existentes na nação egípcia, Potífera era um adorador de divindades pagãs.

Finalmente, a menção feita a sacerdotes no livro de Gênesis, termina com a distinção às terras que estes possuíam. José só não comprou as terras que lhes pertenciam “por quanto os sacerdotes tinham porção de Faraó, e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso não venderam a sua terra”.13

Ainda sem se referir a elementos pertencentes a familiares de Abraão, o livro de Êxodo menciona em primeiro lugar um sacerdote que, coincidentemente, também era sogro de um líder hebreu. Trata-se de Jetro. A gentileza de Moisés, ao afugenta os pastores que perturbavam as sete filhas desse sacerdote, valeu-lhe o casamento com uma delas. Jetro desempenhava suas funções sacerdotais em Midiã, onde Moisés esteve refugiado, após fugir do Egito.14

Não foi senão a partir do momento em que Moisés escalou o monte Sinai, que o povo hebreu ouviu pela primeira vez a respeite da possibilidade de ter sacerdotes oficiando nas suas atividades espirituais. Com o Sinai iluminado pela glória de Deus, ouviu Moisés a promessa divina: “E vós Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo.”15 Na verdade, o que aconteceria daí por diante, na história do antigo povo judaico, poderia bem ser considerado como um “reino sacerdotal”, uma vez que o papel desempenhado pelos sacerdotes não ficaria devendo a nenhum reinado temporal. Da elegância das vestes às decisões espirituais e mesmo políticas, os sacerdotes assemelhar-se-iam a verdadeiros reis.

A TRIBO DE LEVI

O sacerdote israelita teve origem com a tribo de Levi.16 Crê-se que isso se deveu, em grande parte, ao fato de não ter essa tribo tomado parte na adoração do bezerro de ouro, feito enquanto Moisés se encontrava sobre o Monte. Ao apelo de Moisés, no sentido de que se colocassem do seu lado aqueles que fossem do Senhor, a tribo de Levi respondeu positivamente ao chamado.17 Todavia, se a narrativa do livro de Êxodo obedecer à ordem em que se acham atualmente os capítulos, Arão e seus filhos, que também pertenciam a essa tribo, foram escolhidos para o sacerdócio antes que o bezerro de ouro fosse feito.18 Possivelmente, em virtude da fidelidade a Deus, não só Arão e seus filhos, mas todos os demais elementos do sexo masculino pertencentes à tribo, passaram a fazer parte do sacerdócio, embora estes últimos ocupassem funções mais comuns.

A dedicação da tribo de Levi ao serviço de Deus foi descrita por Moisés em linguagem poética, por ocasião das bênçãos por ele dirigidas às diversas tribos. Como podemos observar pela leitura das leis levíticas, não era permitido àqueles que oficiavam no serviço do templo, contaminarem-se, principalmente com pessoas que haviam morrido. A proibição era tanto mais rigorosa quanto mais elevada fosse a função exercida. Dependendo do caso, nem mesmo a morte de um parente próximo como o pai ou a mãe do sacerdote, constituía motivo para que a lei fosse descumprida. Moisés certamente estava falando deste assunto, quando disse poeticamente: ‘‘Aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos, pois guardaram a Tua palavra e observaram o Teu concerto.”19

‘‘Os sacerdotes, cada qual com sua função especial e divididos em vinte e quatro ordens separadas, explanavam para o povo nos pátios do Templo as leis rituais e das Escrituras. Somente eles tinham o privilégio de levar os inúmeros sacrifícios e oferendas de presentes ao altar do Templo. Conduziam os serviços litúrgicos e complicados cerimoniais no Templo durante os três ‘festivais de peregrinação’ de Pessach, Shavuot e Sucot. Também exerciam sua função tradicional de juizes. Um de seus deveres mais importantes era o de estar vigilantes nos assuntos referentes à pureza ritual, fosse de roupas, de corpo, de alimento ou bebida, ou de conduta moral.”20

Naturalmente, essas atribuições vieram com o passar do tempo, à medida que as circunstâncias as exigiram. Muitas delas, porém, surgiram com a instituição do sacerdócio.

O SUMO SACERDOTE

Com função específica entre a classe sacerdotal, encontrava-se o sumo sacerdote. Conforme a obra já citada, ‘‘no lom Kipur, só ele tinha permissão de penetrar no santuário interior do Sagrado dos Sacratíssimos, a fim de fazer a expiação pelos pecados de sua própria casa e pelos de todo o povo de Israel, oferecendo o sacrifício em pessoa em vez de fazê-lo através de um subordinado.” Além disso, diz ainda a mesma fonte, o sumo sacerdote dirigia as ordens de sacerdotes e levitas, calculadas no período do Segundo Templo em mais de vinte mil membros na Judéia.

Embora haja unanimidade entre os comentaristas, no sentido de que Arão foi o primeiro sumo sacerdote, não há declaração bíblica expressa neste sentido. Evidentemente, ao lermos a respeito de sua escolha e ordenação, temos que convir que foi ele o primeiro a ser investido nessa elevada função. O ritual que acompanhou sua investidura nesse alto posto, o óleo e as roupas que passou a usar no exercício de sua profissão, a partir daquele momento, não deixam dúvida de que foi ele o primeiro a ser eleito.

A rigor, o título sumo sacerdote só aparece, pela primeira vez, no Antigo Testamento, em Levítico.21 Ao que se pode observar, não se tratava de expressão desconhecida entre os israelitas, pois aparece normalmente no contexto de várias recomendações ligadas àquela função. O capítulo vem tratando das recomendações divinas dirigidas aos sacerdotes de um modo geral, e de repente passa a referir-se ao “sumo sacerdote entre seus irmãos”,22 explicando o que lhe é permitido ou não fazer.

As recomendações feitas aos sumos sacerdotes eram muito mais rigorosas do que as restrições referentes aos sacerdotes. Àqueles não era permitido descobrir a cabeça nem rasgar os vestidos em momentos de grande angústia, como era comum acontecer naquele tempo com outras pessoas. Caso seu pai ou sua mãe morresse, não poderiam ausentar-se do santuário para ir até onde se encontrava o defunto. Á mulher com quem lhe era permitido casar-se, deveria ser ‘‘virgem dos seus povos”, sendo-lhe vedado o casamento com qualquer outra espécie de mulher, mesmo as viúvas. Tudo isso, porque ‘‘a coroa do azeite da unção do seu Deus está sobre ele”.

Os sacerdotes podiam entrar no primeiro compartimento do tabernáculo sempre que sua presença fosse ali exigida. O sumo sacerdote, porém, só podia entrar no segundo compartimento do tabernáculo uma vez ao ano.23 Com um novilho, que imolava para fa-zer expiação por si mesmo e sua casa, de-veria entrar no santuário no dia dez do séti-mo mês.24 Outros três animais: um cordeiro e dois bodes, faziam parte, ainda, do núme-ro de vítimas levadas na mesma ocasião ao santuário, sendo que um dos bodes não era sacrificado, mas enviado ao deserto.

O livro de Levítico sugere que Arão não foi avisado logo no início, de que não devia entrar no santuário a qualquer tempo. Faz-nos supor isso a tragédia ocorrida com os dois filhos do sumo sacerdote. Depois desse acontecimento, ‘‘disse pois o Senhor a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra”.25

Alguns pontos merecem consideração, neste sentido. Em primeiro lugar, a linguagem dos versos citados mostra que a referência se prende ao lugar Santíssimo do santuário. Dessa maneira, podem ser admitidas as seguintes hipóteses: 1) O dia da expiação tinha menos de um ano de instituído, de maneira que Arão ainda não havia entrado além do véu; 2) o dia já havia sido instituído havia mais de um ano, mas os filhos de Arão se esqueceram ou foram negligentes e, portanto, castigados; 3) Arão não havia sido avisado até aquele momento de que não devia entrar a todo instante além do véu. Caso a última alternativa seja a correta, revela isto que as verdades bíblicas, conquanto todas importantes, são reveladas progressivamente. Quanto ao segundo ponto, verificamos que nem sempre a ignorância precisa ser afastada para que o faltoso seja punido: e que a negligência pode ser castigada de maneira inapelável.

A FAVOR DOS HOMENS

O autor do livro aos Hebreus comenta que ‘‘todo sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados”.26 Desses homens, em favor dos quais era constituído, um era ele próprio. Antes de fazer qualquer expiação em favor de alguém, devia purificar-se mediante o sangue do novilho, que levava até o tabernáculo. A instrução era clara: “Depois Arão oferecerá o novilho da expiação, que será para ele, e fará expiação por si e pela sua casa.”27 Em seguida, isto é, depois de ter cumprido os requisitos que se referiam a ele e sua casa, degolava “o bode da expiação, que será para o povo”,28 um dos dois bodes sobre os quais era lançado sorte.

Também ele mesmo “rodeado de fraqueza”, devia “compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados”.29 Chamado por Deus para desempenhar aquela nobilíssima função, não podia exaltar-se quando oficiava em favor das pessoas, pois devia começar a cerimônia pensando na sua própria condição de pecador.

Essa necessidade de oferecer sempre oferta em seu próprio benefício, antes de mais nada revelava a fragilidade do sumo sacerdote. O sumo sacerdote que o escritor de Hebreus procurou descrever aos seus leitores, não deveria necessitar, “como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo”.30 A lei, escreveu ele, “constitui sumos sacerdotes a homens fracos”.31 Era, certamente, uma honra que devia ser desejada,32 ser chamado por Deus para ser sumo sacerdote, mas nem por isso estava o eleito isento de fraquezas.

Todavia, desde que o sumo sacerdote reconhecesse a sua fragilidade, era ele um mediador entre Deus e os demais homens de sua espécie. Simbolicamente, levava ele sobre o coração os filhos de Israel,33 indicação de que não só devia lembrar-se sempre deles, mas também amá-los e protegê-los espiritualmente.

Mesmo já não contando com o agrado de Deus, pelo fato de a nação israelita ter deixado de cumprir, pelo menos em parte, os objetivos divinos, a figura do sumo sacerdote e sua autoridade eram indiscutíveis. Quando, diante do Sinédrio, Paulo foi ferido na boca por ordem de Ananias34 e o chamou de “parede branqueada”, a reação imediata foi a de que o apóstolo estava injuriando “o sumo sacerdote de Deus”. Paulo desculpou-se, dizendo que não sabia ser o seu juiz o sumo sacerdote, e o escritor do livro de Atos procura mostrar que esse pedido de desculpa do apóstolo se baseava no que preceitua Êxodo 22:28, que diz: “O príncipe dentre o teu povo não maldirás.”

Ainda que não mais tivesse o favor divino a acompanhá-lo, pois a classe sumo-sacerdotal também contribuíra para tirar a vida do filho de Deus, ao menos por uma questão de tradição o preceito bíblico foi aplicado no caso de Ananias. E isso nos leva a compreender a elevada consideração em que eram tidos os sumos sacerdotes. Sua posição correspondia à de um príncipe.

E nos lembramos também de que, antes que houvesse esse incidente com Paulo, o

próprio Cristo teve experiência idêntica ao responder de maneira repreensiva ao seu inquisidor Anás.35 Além de esbofetear a Jesus, o criado ainda Lhe perguntou: “Assim respondes ao sumo sacerdote?’’ Embora pouco restasse de aproveitável na vida espiritual daquele dignitário, ele desfrutava ainda de uma aura de prestígio.

Segundo a Enciclopédia Judaica,36 Finéias Ben Samuel foi o último sumo sacerdote. Terminava assim, historicamente, essa espécie de realeza, à qual Deus dispensara favores especiais. Por certo, muitos deles desempenharam fielmente o seu papel, e deverão gozar os privilégios da eternidade. É de se esperar que, como simbólicos intercessores entre Deus e os homens, tenham tido a sabedoria celestial para também reconhecer a sua dependência da graça divina que os sacrifícios simbolizavam.

Espera-se que muitos deles tenham deixado diante do altar que expiavam com o sangue do novilho, seus próprios pecados, e que pela fé tenham encontrado salvação no Cordeiro morto desde a fundação do mundo, Cristo Jesus.

ALMIR A. DA FONSECA, redator de O Ministério

Referências:

1. Gênesis 4:4 e 5

2. Hebreus 11:4

3. Gênesis 47:4

4 Êxodo 12:5

5. Gálatas 4:1-3

6. Êxodo 25:8; I Reis 8:10 e 11

7. Josué 22:10-34

8. Deuteronômio 12:5 e 6

9. Êxodo 26:31-37

10. Hebreus 9:1-3

11. Gênesis 14:18

12. Gênesis 41:45

13. Gênesis 47:22

14 Êxodo 2:15-22. 18. 1 e 2

15. Êxodo 19:6

16. Deuteronômio 10:8 e 9

17. Êxodo 32:26

18. Êxodo 28:1 e 2

19. Deuteronômio 33:9

20. Enciclopédia Judaica, vol. 5, pág. 672

21.Levítico 21:10     

22. Levítico 21:10

23. Hebreus 9:6 e 7

24 Levítico 16:3: 23:27

25. Levítico 16:1 e 2

26. Hebreus 5:1

27. Levítico 16:6

28. Levítico 16:15

29. Hebreus 5:2

30. Hebreus 7:27

31. Hebreus 5:28

32. Hebreus 5:4

33. Êxodo 39:6 

34 Atos 23:2-5

35. S. João 18:20-23

36. Enciclopédia Judaica, vol. 3. pág. 1.136