Pregar a Palavra de Deus é transformar vidas. Há quase um ano, tive a oportunidade de realizar uma campanha evangelística que focalizou os grandes temas da Bíblia. No final, cerca de 30 pessoas atenderam ao apelo para o batismo, alcançadas pelo poder transformador da Palavra.
Embora o resultado numérico varie de situação para situação, o que não muda mesmo é o impacto causado no coração quando a Palavra é proclamada e atendida. Desejo encorajá-lo a renovar sua experiência e testemunhar o poder da Escritura ao proclamar ativamente as seguintes realidades da Palavra de Deus:
A Palavra eterna. Antes de tudo, a Palavra de Deus é uma pessoa: Jesus Cristo. Quando você prega a mensagem da Escritura, seus ouvintes devem encontrar mais do que teorias ou teologia. Eles precisam encontrar alguém que desde o começo estava com Deus, permanece eterno com Deus, criou todas as coisas e que é “Deus conosco”.
A Palavra encarnada. Ao tomar a iniciativa de salvar o perdido, Deus esvaziou-Se de Si mesmo e tomou a forma humana, assumindo nossa natureza e nossa experiência, com o objetivo de erguer-nos com Ele aos lugares celestiais. Para cumprir esse propósito, a Palavra Se fez carne e habitou entre nós (João 1:14).
A Palavra revelada. Sabendo que nem todas as pessoas poderiam ter acesso ao ministério público de Cristo, quando esteve na Terra, Deus revelou Seus segredos ao Seus servos, os profetas, a fim de comunicar Seu amor, Seus propósitos e Sua graça para a humanidade perdida (Amós 3:7). Usando seres humanos terrenos para comunicar conceitos celestiais, a Palavra de Deus revela Seu intento salvador. Somos hoje a extensão desse ministério profético.
A Palavra escrita. A fim de perpetuar o fiel testemunho de suas mensagens, o Espírito Santo de Deus trouxe luz e confiança, mesmo em lugares tenebrosos, pela palavra profética. A mensagem bíblica não é fruto de invenção nem da vontade humana. “Homens santos falaram movidos pelo Espírito de Deus” (II Ped. 1:19-21). Assim, a Bíblia é a Palavra de Deus para nossa vida e a daqueles entre os quais ministramos.
A Palavra proclamada. A pregação da Palavra de Deus é acompanhada de poder. Embora possa parecer ridículo depender da proclamação pessoal na era da multimídia, a afirmação da Bíblia é que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rom. 10:17). Algo diferente ocorre quando um indivíduo suplica a bênção de Deus sobre seus esforços para comunicar a mensagem divina.
A Palavra salvadora. A Palavra de Deus tem o propósito específico de levar salvação ao perdido (I Ped. 1:23). Tendo sido alimentados pelo corpo e pelo sangue de Cristo, tornamo-nos portadores da natureza divina (II Ped. 1:4). Deseja você ser mais semelhante a Jesus? Gaste mais tempo alimentando-se de Sua Palavra.
A Palavra educadora. O poder da Sagrada Escritura torna as pessoas mais sábias para a salvação pela fé em Cristo Jesus. A Escritura ensina a doutrina de Cristo, reprova nossa rebelião, corrige nossos caminhos levando-nos de volta a Cristo, orienta-nos a um contínuo caminhar com Jesus e nos capacita completamente para Seu serviço (II Tim. 3:15-17). Todo o ensinamento bíblico tem o propósito de nos ensinar como viver dentro do plano de Deus para nossa existência.
A Palavra autoritativa. Jesus falava com autoridade. Hoje, sua Palavra permanece autoritativa para todos, em todo tempo e lugar. Somos claramente advertidos contra acrescentar ou suprimir algo das Escrituras, incluindo nossas teorias, ou excluindo as claras instruções de Deus (Apoc. 22:18 e 19). Numa época marcada pela resistência à autoridade, a Palavra de Deus permanece como a rocha sobre a qual Seus filhos podem estar firmemente seguros.
A Palavra transformadora. Jesus nos aceita como somos. Mas através do poder transformador da Sua Palavra, Ele nos torna aquilo que devemos ser. Nosso Senhor orou: “Santifica-os na verdade, a Tua Palavra é a verdade” (João 17:17). A Palavra de Deus tem poder para santificar nossa vida. Na verdade, tal é o seu poder que podemos estar guardados de pecar contra Deus, na medida em que nos alimentemos profundamente de seus ensinos (Sal. I 19:9 e II). – James A. Cress.