Primeira parte de um estado sobre a acusação de plágio nos escritos de Ellen G. White
Em qualquer tribunal, todo acusado é inocente até que sua culpa seja provada. Mas, no tribunal da opinião pública, ele é culpado mesmo sem uma revisão cuidadosa dos fatos. Em 1980, Ellen G. White foi incluída na lista de grandes autores acusados de plágio.1 Da relação constam Rudyard Kipling, Edgar Allan Poe, Henry Wadsworth Longfellow, Richard Henry Dana, Herriet Beecher Stowe, James Russel Lowell, Jack London, Martin Luther King Jr. e William Shakespeare.2
Porém, o fato de um escritor incluir em suas obras palavras ou mesmo frases semelhantes às de outros autores não significa que ele seja um ladrão literário. Vejamos como pode ser isso.
A preocupação com direitos de propriedade intelectual é mais ou menos recente. Durante a Idade Média, o uso que um autor fazia das palavras de outro autor não apenas era comum, mas era até mesmo esperado. George Kennedy escreveu: “Escritos e oratória clássicos eram … em grande medida uma pastiche, ou fragmentos de lugares-comuns reunidos…. O estudante memorizava passagens enquanto lia um texto e fazia um discurso com esses elementos…. Na Idade Média, manuais de oratória continham fórmulas, como abertura e fechamento, que o estudante podia inserir em um texto. Também havia uma série completa de formulários retóricos na Renascença.”3
Nos anos 1700, a preocupação com o plágio teve pouca mudança. De acordo com Albert C. Outler, a publicação por John Wesley do resumo da obra de outro autor foi vista por ele e por seus colegas do século 18 como forma de endosso, não plágio.4 William Charvat descreve os anos 1840 como uma era de “mercado de retalhos”.5 “Os semanários americanos extraíam do francês e do inglês. Em troca, os ingleses extraíam do francês e do americano.”6
O público e as mudanças
Na metade dos anos 1800, as coisas começaram a mudar. Eis como eruditos descreviam a situação: “Quanto mais leitores e escritores respeitavam a ‘originalidade’ como virtude artística absoluta, mais o espectro de culpa flutuava no horizonte dos escritores.”7 “Pode-se detectar certo avanço da preocupação com o plágio na metade do século 19. … Escritores americanos anteriores à guerra civil tentaram elaborar os limites e possibilidades dos direitos autorais.”8
Uma vez que o sentimento público tinha mudado, o pêndulo oscilou muito, estorvando as obras de escritores talentosos. “Tennyson ficou horrorizado com um prosaico grupo crescente entre nós – editores de folhetos, devoradores de livros, caçadores de índex… [que] não permitiam a ninguém dizer ‘toque o sino’, sem achar que plagiamos a frase de Sir P. Sidney, nem usar uma expressão tão simples como ‘o oceano ruge’, sem considerá-la plágio de Homer ou Horácio. Esse ‘prosaico grupo’ enfrentado por Tennyson, Pope e outros era uma nova geração de eruditos, sem critérios, que banalizavam a literatura, distorciam a estética, buscavam prestígio e fama, não através da originalidade, mas impugnando a originalidade de escritores consagrados.”9
“Estúpidos, cuja carência de originalidade só é superada pela obsessão por pensamento literário, tornam-se leitores inveterados e autonomeados críticos. Para fazer propaganda de si mesmos, acusam escritores como Caine, Kiplin e até Shakespeare de plagiadores…
“Na vida diária, existe algo como ‘semelhança inconsciente’… Na mecânica, o escritório de patentes poderia fornecer muitas provas não apenas de semelhança de projetos, mas de invenções idênticas simultâneas, de dois ou mais criadores em várias partes do mundo. … Qual escritor pode se lembrar de tudo o que leu?…”10 Assim, os conceitos de “propriedade autoral” e “obra literária” levaram tempo para se desenvolverem.
No início dos anos 1900, as acusações de plágio foram desenfreadas. Mary Moss escreveu, citando Anatole France: “É um grande acaso, em nossos dias, pelo menos uma vez ao ano, um escritor não ser tratado como ladrão de idéias. … A verdade é que as situações pertencem a todo o mundo…. 11
“As idéias não são propriedades exclusivas, que não possam ser tomadas”,12 afirma Deena Weinstein, com o que Holly Newman concorda: “O fato é que conceitos e idéias estão disponíveis para que toda pessoa use como desejar. A Suprema Corte dos Estados Unidos estabeleceu que as idéias são livremente disponíveis, mas que a expressão delas pode ser protegida.”13
Quantas palavras são necessárias para se caracterizar o plágio? Depois de realizar alguns testes, a fim de pesquisar as habilidades literárias de estudantes, sem que eles pudessem recorrer a anotações feitas sobre assuntos conhecidos, Mclver e Carroll
concluíram que “toda seqüência exata de 16 ou mais palavras que não sejam aforismo, poesia ou palavras de um cântico, certamente terá sido copiada de outro documento”.14
Porém, a preocupação com o número de palavras alheias utilizadas por alguém quase sempre soa artificial. De Martin Luther King é dito: “O púlpito negro forneceu a King ‘a hipótese retórica de que a linguagem é tesouro comum, não propriedade privada’.”15 De acordo com um artigo, nas monografias escolares de Luther King, há seis exemplos de plágio.16 A mesma fonte estabelece que em uma dessas monografias, “apenas 14 de 38 parágrafos estão livres de plágio literal”. Em outra, “apenas três dos 22 parágrafos restantes não estão repletos com plágio, freqüentemen-te parágrafos inteiros”.17 Em sua dissertação, há nove exemplos de plágio,18 e em seus discursos, cinco exemplos.19 Por causa de sua grande influência, essa descoberta aparentemente jamais abalou seu prestígio.
Semelhanças versus plágio
Nesta altura, convém perguntar: Em que situações as similaridades não são iguais ao plágio? A seguir, enumeramos alguns casos:
Quando o usuário da linguagem encoraja os leitores a conferir suas fontes. A descrição do alegado plágio relatado no New Orleans Creole estabelece que o Dr. Scott “transferiu para suas páginas sentenças inteiras de descrições, explicações, ilustração argumento e apelo”. Entretanto, ele foi defendido na base de que reconheceu suas fontes no prefácio de sua obra e que aconselhava os ouvintes de suas palestras a “procurar e ler” tais fontes.20
Quando o usuário escreve de dentro do seu próprio gênero. Um artigo anônimo do jornal The New York Times se refere à acusação de que a romancista Katharine C. Thurston escreveu um romance a partir de uma idéia contida em uma obra publicada dezessete anos antes. Notando que “nada havia particularmente original” em seu trabalho, o artigo continua dizendo que “o enredo e as situações envolvidas já se tornaram partes do estoque” dos escritores românticos.
“É muito fácil fazer acusações de plágio”, continua o artigo. “Todo jornal recebe muitas correspondências contendo acusações de pessoas bem-intencionadas e iradas, que não compreendem por que o editor não usa todos os seus recursos nessa causa. Freqüentemente, homens e mulheres do mais alto padrão literário são cruelmente atacados.”
Quando o usuário da linguagem mostra independência de pensamento. Jack London foi interpelado judicialmente, acusado de ter plagiado um livro. Em sua defesa, J. Cosgrove, editor da revista Everybody, disse não considerar que London tinha recorrido ao plágio. “Ele possuía idéias muito próprias. No trato de assuntos semelhantes, podem ocorrer coincidências.” A editora que o interpelou retirou o processo.22
Segundo Edward Fitzgerald, “não existe plágio, quando o usuário tem provado que poderia originar o material usado, e até com maior profundidade”.23
Quando o usuário se expressa melhor que a fonte. “Em todo ramo de conhe- cimento, escritores e pensadores às vezes se apropriam das idéias de seus predecessores e se esforçam o máximo para melhorá-las. Depois, eu pergunto, quem conhece a fonte da informação?”, questiona um jornalista.24James Russell Lowell afirmou que “qualquer declaração passará a ser sua, desde que você a verbalize melhor”. Podemos aplicar isso aos escritos de Ellen White? É o que veremos a partir de agora.
Criptomnésia
Acusações de plágio surgem quando alguma semelhança de palavras é notada entre dois autores. Esse foi o caso, no fim dos anos 70, quando Walter Rea descobriu semelhanças entre os escritos de Ellen G. White sobre a vida de Cristo e os de outros escritores. Vamos examinar algumas formas pelas quais alguém pode duplicar as palavras de outros, sem que isso seja plágio.
Como podemos saber se passagens semelhantes estão relacionadas entre si? “Em dois romances publicados por duas editoras diferentes e editados quase na mesma data, havia dois parágrafos que eram quase precisamente idênticos não apenas no significado, mas também em sua fraseologia.”25 A estrofe de um poema publicado em maio de 1900 era a mesma de um poema não publicado, escrito em janeiro de 1899.26
Certa escritora confrontou um crítico que a acusou de ter usurpado o título de um poema que tinha sido publicado anos antes do suposto original. “Os poemas não apenas eram idênticos no nome, o mesmo que constituía o refrão, mas seu tema era o mesmo; e o ritmo também era idêntico. O crítico ficou confuso.”27 Existe um fenômeno chamado criptomnésia, ou plágio inconsciente, segundo o qual uma idéia pode se desenvolver em duas mentes, em linhas paralelas, produzindo resultados semelhantes.
Os pesquisadores Marsh, Landau e Hicks conduziram um estudo cujo resultado mostrou que “a coleção de informações e o relato de sua fonte original podem ser atos cognitivos separados”.28
Segundo Allan S. Brown e Hildy E. Halliday, “existem dramáticas e sérias ocorrências de criptomnésia”.29 Jung informa que “20 anos se passaram desde que Nietzshe ouviu uma história folclórica até sua utilização em um romance”. Hellen Keller ouviu uma história e, três anos depois, a escreveu como seu relato.30
Independência de pensamento
Porém, “notar semelhanças é apenas o primeiro passo no estudo dos relacionamentos literários. É preciso também catalogar as diferenças; então, mais importante, perguntar que tipo de uso o segundo autor fez da obra do primeiro. Apesar de que ela [Ellen White] tenha utilizado Melvill, seus escritos são mais que uma repetição dos ensinos dele”.31
Desde que Ellen White tinha escrito “a maioria das idéias comuns às do Dr. Stowe no tempo antes de escrever” Manuscrito 24, 1886, e porque “há diferenças significativas entre as teorias da revelação apresentadas pelo Dr. Stowe e a Sra. White, ela não estava se apropriando das idéias de outro homem”.32
Consideremos sua utilização de Conybeare e Howson. Depois de comparar Esboços Sobre a Vida de Paulo, de Ellen White, e Vida e Epístolas de Paulo, de Conybeare e Howson, Denis Fortin escreveu:
“Nós … [encontramos] evidências de que Ellen White conseguiu algum material desses dois autores. Entretanto, devemos reconhecer que a utilização não foi feita de modo irresponsável. Ela utilizou informações arqueológicas, históricas e geográficas para suplementar seus pensamentos e descrições dos eventos que estava mencionando. Às vezes, ela parafraseou o material utilizado; noutras, as frases são mais substanciais; ainda algumas vezes, as passagens utilizadas são quase literais, ou seguindo a mesma linha de pensamento.
“Todavia, também parece evidente que ela utilizou o que necessitava e descartou o que não cabia em seu pensamento. Esse estudo comparativo omite longas seções dos capítulos de Ellen White, porque não existem paralelos com os de Conybeare e Howson. Além disso, devemos notar que Ellen White freqüentemente reajustou o esboço e os pensamentos de Conybeare e Howson. Ela tomou material de diferentes páginas ou capítulos e os alinhou à sua maneira. Muitos estudantes que hoje realizam pesquisas não tomam tempo para reelaborar os pensamentos e esboços de alguém nessa medida.
“Esse estudo mostra que Ellen White sabia o que estava utilizando e não utilizou material de modo negligente, apenas para encher uma página. Ela interagiu com o material, o que indica que não foi plagiadora.”33
Alguns bravateiam que Ellen White escreveu muitos capítulos de seus livros, valendo-se do livro Night Senes in the Bible, de Daniel March.34 O livro The Prophet and her Critics, de Brand e McMahon, mostra que ela foi muito menos dependente de March, em Profetas e Reis, como alegam seus críticos.35
Embora concordemos com Douglas Hackleman, no sentido de que os 2,6% da dívida literária, segundo a pesquisa de Cottrell e Specht sobre O Desejado de Todas as Nações, são um índice baixo, por causa de seu começo baseado apenas na obra de William Hanna, a afirmação de que 80% ou 90% dos escritos de Ellen White são copiados é exagerada.36
O projeto Veltman, estabelecido para encontrar toda possível dependência literária, pesquisou mais que 500 obras e documentou apenas 31% de possíveis frases dependentes em muitos capítulos estudados. Descontando as citações bíblicas, 61% das frases nos capítulos de O Desejado de Todas as Nações se revelaram independentes.
Pesquisa feita por Jean Zurcher cita oito exemplos de exatidão de Ellen White ao descrever os valdenses e albingenses, apesar da queixa de que ela simplesmente copiou informações de historiadores desinformados.37 Albert Reville explica por que ela contradiz alguns historiadores:
“Nós estamos limitados a descrições dadas por adversários, alguns apóstatas e a depoimentos reunidos pelos tribunais da Inquisição. Alguns são depreciativos, outros suspeitos, de modo que precisamos estar despertos especialmente para a tendência desses juízes ou historiadores, igualmente tendenciosos para apresentar como dogmas prescritos ou crenças professadas pelos puritanos, muitas excentricidades ridículas ou repulsivas que são apenas conseqüências reais ou assumidas dos princípios admitidos por eles. Nada é mais enganoso que um método como esse.”38
Argumento falho
Foi Walter Rea justo em sua reação à similaridade de O Desejado de Todas as Nações com outros escritos sobre a vida de Cristo? Alden Thompson revisou os conceitos de Rea e afirma o seguinte:
“Eruditos bíblicos observarão paralelos entre a reação de Rea às suas conclusões e à reação do século 19 ao estudo ‘crítico’ da Bíblia. Nesse século, a reação inicial à descoberta de que os escritores bíblicos utilizaram fontes foi violenta. Somente depois de muitas décadas tornou-se possível enfatizar o produto final como sendo mais importante que suas partículas.
“Como parte dessa preocupação com o produto final, eruditos bíblicos de hoje enfatizam a importância do que o autor adicionou e deletou (criticismo de redação). Rea trai sua falta de atenção para com os modernos métodos de pesquisa, quando exclama em evidente descrença que os defensores de Ellen White estão achando significativo estudar ‘o que ela não incluiu quando copiou’.”39
A inspiração não pode ser determinada simplesmente pela porcentagem de material utilizado ou não utilizado em um artigo ou livro. “A quantidade de utilização não é a questão mais importante… Um instrutivo paralelo é encontrado nos evangelhos. Mais de 90% do evangelho de Marcos são igualados por passagens de Mateus e Lucas. Mesmo assim, eruditos bíblicos modernos cada vez mais estão concluindo que, embora Mateus, Marcos e Lucas usassem material comum, cada um deles foi um escritor distinto em seu direito. A alta crítica tem uma abordagem mais analítica do estudo de fontes literárias que o autor de The White Lie.
“Na infância do ‘criticismo da fonte’, os escritores do evangelho foram tidos pelos altos críticos como pouco mais que plagiadores que ‘recortavam e colavam’. Agora, esses críticos compreendem que os estudos literários não estão completos até que se movam para além de catalogar passagens paralelas, ou seja, para a questão mais significativa de como o material utilizado foi empregado pelos autores, a fim de fazer sua própria declaração.”40
“Se os autores inspirados da Escritura puderam tomar material emprestado, como pode essa prática ser argumento contrário à inspiração de Ellen White?”41 O comentário de Peterson é significativo:
“Plágio é um termo técnico estreito que simplesmente não se aplica ao caso da Sra. White… Todo erudito literário pode dizer que ‘os estudos das fontes’ estão entre as mais traiçoeiras tarefas, porque o mero estabelecimento de uma similaridade, mesmo uma forte similaridade, entre dois textos literários não é suficiente evidência de empréstimo. Também é possível demonstrar que 1) o texto B foi escrito depois da publicação do texto A (a fonte presumida); 2) que supostamente o autor do texto B pôde ter acesso ao texto A; e 3) que as idéias ou mesmo a linguagem do texto A não se tomaram suficientemente dispersadas, de modo a ser propriedade comum da época.”42
Uma reivindicação legal de transgressão dos direitos autorais, contra a Sra. White, nunca poderia ter sucesso. Embora suas composições possam conter semelhanças com outros escritos do mesmo gênero, a evidência mostra que essa semelhança é sempre devida à mútua dependência da Escritura, que muitas das palavras e frases determinadas pelo original Projeto de Pesquisa da Vida de Cristo são paralelos literários de fontes que eram extensão do material literal ou pensamento em seus escritos iniciais,43 e que a quantidade de material emprestado sem crédito não excede à que outros escritores tomaram emprestado.44
Além disso, ela jamais foi ameaçada com algum processo, embora a acusação de plágio a tenha acompanhado durante toda sua vida. – Continua.
Referências:
1 John Dart, Los Angeles Times, 23/10/1980.
2 Theodore Pappas, Plagiarism and the Culture War; The writings of Martin Luther King ]r. and Other Proeminent Americans, (Hallberg Pub., 1998), p. 28, 29.
3 Ibidem, p. 48.
4 Albert C. Outler, John Wesley (Oxford University Press, 1964), p. 85, 86.
5 William Charvat, Profession of Authorship (1968).
6 Mary Noel, Villains Galore … The Hey-day of the Popular Story Weekly (Macmillan, 1954), p. 6.
7 David Carpenter, “Hoovering to Byzantium”, http://www.dccarpenter.com/hoovering.htm
8 Ellen Weinauer, American Literature 69, n° 4 (1997), p. 700,712.
9 Theodore Pappas, Op. Cit., p. 49.
10 Agnes R. Lockwood Pratt, New York Times, 30/09/1899.
11 Mary Moss, idem, 06/01/1906.
12 Brian Martin, “Plagiarism: A Misplaced Emphasis”, www.uow.edu.au/arts/sts/bmartin/ pubs/94jie.html
13 Neal St. Anthony, Minneapoplis Star and Tribune, 28/01/2005.
14 Robert K. Mclver and Marie Carroll, Journal of Biblical Literature 121, n° 4 (2002), p. 680.
15 David Thelen, The Journal of American History, junho 1991, p. 16.
16 Martin Luther King Jr., idem, p. 23-40.
17 Theodore Pappas, Chronicle of Higher Education, novembro 1992, p. 89-92.
18 Idem, janeiro 1991.
19 Keith D. Miller, College English 48, n° 3 (março 1986), p. 249-265.
20 New York Daily Times (1851-1857), 23/08/1854, p. 2.
21 New York Times, 05/08/1905.
22 Idem, 24/11/1906, p. 11.
23 Idem, 01/04/1899.
24 Idem, 12/04/1896.
25 A. W. Harrington, “Letter to the editor”, New York Times, 20/10/1900.
26 “Plagiarism”, New York Times, 05/01/1901.
27 Sarah Jeanette Burke, “Letter to the editor”, New York Times, 20/10/~1900.
28 Richard L. Marsh, Joshua D. Landau, e Jason L. Hicks, Journal of Experimental Psychology: Learning, Memory and Cognition, 23/04/1997, p. 887.
29 Alan S. Brown and Hildy E. Halliday, American Journal of Psychology 104/4, 1991, p. 475.
30 Ibidem, p. 476.
31 Ron Graybill, Warren H. Johns and Tim Pirier, “Henry Melvill and Ellen G. White: A Study of Literary and Theological Relationships” (Ellen G. White Estate, maio 1982), p. 3.
32 David Neif, “Ellen G. White and Literary Indeptness to Calvin Stowe”, 1979, p. 22.
33 Denis Fortin, http://www.andrews.edu/-fortind/ EGWhite-conybeare.htm
34 http://dedication.www3.50megs.com/David/ DA_18_march.html
35 Walter Rea, “The Paraphrasing Prophet”, http:// www.ellenwhite.org/egw89.htm, novembro 2005.
36 Ver www.ellenwhite.org/mythl.htm e Whitelnspire.htm
37 Jean Zurcher, Spectrum 16/3, agosto 1985, p. 21-31.
38 Deodet Roche, Le Cathatisme, 1973, v. 1.
39 Alden Thompson, Spectrum 12/4, junho 1982, p. 70.
40 Mínístry, agosto 1982, p. 2.
41 George Rice, Spectrum 16/1, abril 1985, p. 56-60.
42 William S. Peterson, Spectrum 3/4, Autumn 1971, p. 78.
43 http://www;whiteestate.org/issues/parallel.html
44 Alexander Lindey, Plagiarism and Originality (Harper & Brothers, 1952), p. 6.